Nesta semana, saiu a notícia de que os eventos campeiros do Rio Grande do Sul, inclusive o desfile de 20 de setembro, correm o risco de não serem realizados, por conta do Mormo, doença que vem acometendo o rebanho equino.

O teste negativo do mormo é obrigatório em qualquer evento onde haja aglomeração de cavalos. A fiscalização já está sendo realizada em rodeios e outros eventos campeiros. Isso porque uma circular do Ministério da Agricultura foi enviada para todos os órgãos gaúchos e exigiu exame atestando que os cavalos não estão contaminados com a doença.

Os animais só podem transitar fora da propriedade, de posse da guia GTA, que somente será emitida com o atestado.

O teste do mormo só pode ser feito em laboratórios conveniados com o governo. Como o estado não possui nenhum laboratório credenciado, os testes estão sendo feitos em Campinas/SP ou no estado de Pernambuco.

A doença afeta principalmente o sistema respiratório do animal, sendo que as principais suspeitas da doença são nódulos que nascem no pulmão, ou mais raramente, na pele do animal. Ela é contraída principalmente por contaminação da água e da comida.

Marilda Borges Corbelini, Secretária Municipal da Indústria e Comércio, divulgou que foi realizada, com representantes de entidades tradicionalistas do município, uma importante reunião com o Médico Veterinário Filipe Pacheco, que abordou o tema Mormo. Momento em que todos os presentes foram conscientizados sobre a responsabilidade de cada entidade, de cada pessoa, em realizar o exame em seus animais.

Marilda descartou qualquer possibilidade de o evento não ser realizado e enfatizou ainda que cada entidade ficará responsável pela fiscalização de seus animais.

Ouça a entrevista com Marilda Corbelini, na íntegra.