Além da azul, a cor roxa também está presente no mês de novembro e faz referência a sensibilização à prematuridade, que eventualmente pode ocasionar implicações ao recém-nascido. O objetivo desta campanha é conscientizar as pessoas sobre os cuidados e a prevenção do parto prematuro.

“Apesar de eu saber que eu poderia ter problemas com o parto, já que a minha gravidez foi de risco desde o início, foi uma surpresa me deparar com essa situação. Quando internei, eu estava com 27 semanas e a ideia era tentar segurar até 32 semanas, mas não foi possível. O Gael nasceu de 28 semanas, com 975 gramas, um prematuro extremo”, revelou Tamara Fortes Berton, que passou por essa experiência.

Segundo Tamara, o bebê estava saudável e protegido dentro no útero. “Essa situação era inexplicável até para os médicos, que não entendiam como o Gael não estava sendo afetado tendo em vista toda complexidade que o meu corpo estava enfrentando naquele momento, pois a bolsa não estourou e eu não tive contrações”.

Após o nascimento do bebê, mãe e filho ficaram internados na CTI por 84 dias, com muitos altos e baixos. “Cada dia que eu ia até lá era um novo desafio, pois você sobe com medo. Muitas vezes eu chegava lá com a perna tremendo porque eu queria muito ver o meu filho, mas o medo de ter alguma notícia ruim era permanente”, afirmou Tamara.

Apesar de todo sofrimento enfrentado tanto pela Tamara quanto pela sua família e vendo que hoje o Gael está saudável, o momento é de alegria. “Foram momentos difíceis, pois não vemos a hora de tudo passar para voltarmos para casa com eles no colo. Todo sofrimento valeu a pena, já que hoje o Gael está saudável e inteligente”, finalizou.

Texto: Carolina Giongo/Tua Rádio Cristal

Foto: Arquivo pessoal/redes sociais