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Gravidez na adolescência: problema de saúde pública que aumenta diariamente

por Luiz Alberto Reis Neto

Isso traz uma série de impactos para a vida das jovens e dos seus bebês

Foto: Divulgação

A gravidez na adolescência é considerada um problema de saúde pública, que traz uma série de impactos para a vida das jovens e dos seus bebês.

Para as gestantes, os impactos são ainda maiores, pois vão desde o desenvolvimento de problemas de saúde física e mental até a dificuldade de retomar os estudos e conseguir ingressar no mercado de trabalho.

“Esse problema não é trágico, mas é traumático, pois o corpo da jovem está em formação. A regulação hormonal começa a se fazer presente e no momento em que ela engravida, uma bomba de hormônios surge e esses hormônios aceleram precocemente o desenvolvimento da menina e aprontam-na em nove meses”, esclareceu o ginecologista Carlos Espírito Santo.

Conforme o médico, todo esse processo em que a gestante estaria aprendendo a conviver com essas mudanças no corpo, ocorre em muito pouco tempo.

“Essas alterações se dão de maneira muito rápida e a menina fica sem entender algumas coisas. Além disso, a responsabilidade de criar a criança, na maioria das vezes, fica apenas com a menina e sua família, já que o abandono paterno é frequente nessa situação”, revelou.

Sob o ponto de vista psicológico, alguns anseios da jovem de estudar ou qualquer outra ideia que ela tinha para o futuro, em muitas dessas circunstâncias, é interrompido.

“Nesses casos, algumas dessas gestantes tem o seu destino interrompido e isso pode causar uma série de outros problemas psicológicos, além de torna-la uma adulta frustrada, que talvez coloque a culpa na criança por não ter seguido os seus sonhos”, pontuou dr. Carlos.

Por mais complicado que seja falar sobre esse assunto, a conversa é a melhor solução. “Quanto mais clara e esclarecedora possível for a conversa, mais fácil será. E nunca é demais lembrar que a prevenção é o melhor caminho, para que a ocorrência de distúrbios hipertensivos, diabetes gestacional ou intercorrências no parto não ocorram”, concluiu.

Texto: Carolina Giongo/Tua Rádio Cristal
Foto: Marcos Vinícius de Souza/Tua Rádio Cristal

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