Com o sentimento de quem fez o que tinha que fazer, essa é a consciência do Deputado Federal Giovani Cherini (PDT) que esteve na Rádio Cristal nesta quinta-feira, 21/04, feriado de Tiradentes.

Cherini destacou sua posição favorável ao impeachment, que, ao seu ver, não é golpe. "Golpe é desviar dinheiro da Petrobrás, golpe é quebrar o País", destacou.

"Dilma e Lula colocaram o Brasil na pior crise já vista neste País. O Lula não deveria estar fazendo manobras, e sim preso.", declarou Cherini.

Ainda conforme o deputado, sua consciência está tranquila apesar de estar com a "faca no pescoço" pelo seu partido, o PDT, que já abriu um processo de expulsão para os seis deputados federais pedetistas que votaram a favor do impeachment.

"Naquele hotel cinco estrelas, onde estava o homem mais honesto do Brasil, Lula, se fez muitas promessas. Promessas que até Deus duvida. Até ministérios estavam prometendo para os parlamentares", informou Giovani sobre o sábado que antecedeu a votação da admissibilidade do processo de impeachment.

"Infelizmente, o PT é um partido que tem atrapalhado muito a nação Brasileira. Eles dividiram o Brasil", enfatizou Cherini.

Quanto a sua expulsão do PDT, Cherini afirmou que lutará com unhas e dentes para ficar na sigla.

"O partido não pode fechar questão, então, vou fazer minha defesa porque não tenho planos de sair e não posso sair agora, em ano de eleições municipais, que minhas lideranças não podem me acompanhar na saída do PDT", informou Cherini.

Segundo ele, é preferível perder o mandato do que trair os eleitores. "Não nasci deputado. Nasci colono no interior do Mormaço, me criei aqui em Soledade no 'fundo quente'. Eu jamais vou votar por interesses pessoais", pontuou o deputado.

Cherini ainda destacou que irá batalhar para a queda de Eduardo Cunha também, porque está contra os corruptos e lembrou que Cunha não assumirá a vice-presidência. "Essa foi uma mentira inventada pelo PT".

"Se eles faziam e aconteciam sem dinheiro, imagina agora que estão cheio de dinheiro. Eles podem armar uma Guerra Civil", finalizou Cherini.