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Vaccari nega doações ilegais de fornecedores da Petrobras para campanha do PT

Agência Brasil

Vaccari é suspeito de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, de acordo com delatores da Operação Lava Jato, da Polícia Federal

Foto: Agência Brasil

Em depoimento, nesta quinta-feira, 09, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, negou que tenha intermediado doações ilegais em contratos de fornecedores da Petrobras para financiar campanhas do PT. Vaccari reafirmou que todas as doações que o partido recebe são legais, feitas por transações bancárias e com prestação de contas ao Superior Tribunal Eleitoral (TSE).

Antes dos deputados iniciarem as perguntas, Vaccari apresentou dados que mostrariam que nas duas últimas eleições a distribuição de doações de empresas investigadas pela Operação Lava Jato ficou equilibrada entre PT, PMDB e PSDB.

Vaccari negou que tenha tratado de doação de recursos com executivos da Petrobras e com o doleiro Alberto Yousseff. O tesoureiro disse não ter conversado com o ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque sobre finanças do PT ou qualquer outro assunto que envolva recursos financeiros. Em resposta a parlamentares repetiu que as declarações que Barusco fez a seu respeito na delação premiada não são verdadeiras.

Relatou que também não tratou de assunto relacionado a finanças com o ex-gerente executivo da Diretoria de Serviços da Petrobras, Pedro Barusco. “Minha relação com ele sempre foi casual e sem nenhuma intimidade”.

Em relação ao doleiro Alberto Yousseff, o tesoureiro do PT disse que o conheceu casualmente há muitos anos e também não teve qualquer tipo de negociação financeira com ele.

Vaccari é suspeito de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, de acordo com delatores da Operação Lava Jato, da Polícia Federal. Eles afirmam que o tesoureiro intermediou doações de propina em contratos com fornecedores da Petrobras. O dinheiro seria usado para financiar campanhas políticas.

Segundo a denúncia apresentada à Justiça Federal pelo Ministério Público Federal, no Paraná, Vaccari participou de reuniões com ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque, nas quais eram acertados os valores de propina que seriam transferidos ao PT como doações legais.

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