Paróquia Nossa Senhora de Soledade celebra crisma com 98 fiéis
Celebração aconteceu neste domingo, 25/07
Foi celebrada pelo bispo diocesano da Diocese de Cruz Alta, Dom Adelar Baruffi neste domingo, 25/07, a celebração da Crisma com 98 jovens da Paróquia Nossa Senhora da Soledade.
A celebração foi realizada na Igreja Matriz com os protocolos de combate à Covid-19 sendo seguidos, mesmo que seja uma cerimônia que reúne familiares, padrinhos e crismandos, além de fiéis em geral.
Conforme Dom Adelar Baruffi, a cerimônia precisou ser remarcada três vezes para que pudesse ser realizada. “Marcamos uma vez e em virtude da pandemia, não conseguimos realizar. Remarcamos e novamente tivemos que adiar. Desde vez, marcamos e conseguimos celebrar”, informou.
Para ele, com o encaminhamento do fim da pandemia da Covid-19 através da vacinação, a diocese de Cruz Alta já vem planejando meios de concluir os planos firmados para esses últimos dois anos que não puderam ser realizados.
A Crisma
Este sacramento, também chamado de ‘Confirmação’, é parte integrante dos rituais da Igreja Católica. Nele o cristão é consagrado pelo bispo com um óleo conhecido justamente como ‘Crisma’. No mundo oriental este rito é conhecido como ‘Crismação’, ou seja, consagração com crisma ou mýron. Ao lado do Batismo e da Eucaristia, também é concebido por esta instituição como um sacramento que inicia o fiel nos ritos eclesiásticos.
Segundo o catolicismo, a fonte da Crisma é a tradicional imposição das mãos e, teologicamente falando, sua base é o Pentecostes. Ela é uma espécie de ratificação do Batismo e assim sendo, o Espírito Santo, na visão dos católicos, lhes concede na Crisma a fortaleza necessária para continuar exercitando sua fé, vencendo os obstáculos cotidianos e buscando a purificação espiritual.
Inicialmente o batismo e a crisma eram realizados juntos, em um único ritual. Mas, com o crescimento do Cristianismo e o surgimento de inúmeras comunidades, essa prática tornou-se inviável, e o Bispo foi obrigado a dividir suas tarefas com os padres, reservando para si o direito de outorgar a Crisma. Em um percurso inverso, os adeptos da cerimônia oriental preservaram a forma ancestral, na qual o próprio sacerdote que efetua o batismo já crisma o
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