A 22ª Campanha Nacional contra Influenza já terminou. E desde o dia 30 de junho foi liberada a vacinação contra a gripe em Soledade, no entanto, ainda há muitas doses disponíveis para pouca procura da população.

O destaque é da coordenadora da vigilância epidemiológica de Soledade, Marina Iaione Piovesan, informando sobre essa surpresa que está sendo a baixíssima procura pela vacinação contra a gripe.

"Desde que foi liberada para a população em geral, esperávamos que a procura ia ser grande, porém não foi como pensamos, ainda temos doses disponíveis, cerca de 1 mil doses em todos os postos de saúde da cidade", contou Marina.

A surpresa foi maior ainda pois, no começo da campanha, houve uma procura alta por quem não fazia parte do grupo de risco, mas agora que está disponível para eles a procura cessou.

"A procura está abaixo do esperado e esperávamos realmente que fôssemos atingir um maior número da população geral. Quando iniciou em março, a procura estava muito alta, principalmente das pessoas que não faziam parte dos grupos prioritários, mas agora, quando foi liberada a vacina para estes, a procura não foi tão grande", revelou.

Em relação a vacina, Marina informou que é importante fazê-la, pois reduz a taxa de internação por pneumonia, reduz risco de complicação, não protege contra o coronavírus, mas protege contra as outras.

Nas fases da campanha de vacinação, o município de Soledade atingiu 100% dos idosos na primeira fase, teve uma boa adesão na segunda fase e na terceira fase deixou a desejar, conforme Marina.

"Esperávamos atingir 90% das crianças, puérperas e gestantes e não conseguimos atingir essa meta, por isso foi preciso uma estratégia para conseguir contemplar uma porcentagem maior", destacou.

Para o segundo semestre de 2020, ainda é previsto a estratégia de vacinação contra o Sarampo para pessoas de 20 a 49 anos, que está disponível no calendário básico de vacinação.

Outra será em setembro, a multivacinação para atualização da caderneta de vacinação de crianças e adolescentes menores de 15 anos. Segundo Marina, a realização dessas campanhas estão sendo avaliadas conforme a semana epidemiológica e a viabilidade.