Após polêmica em Soledade, saiba como funciona a regulação hospitalar para UTI Neonatal no RS
Hospital teve de esperar vaga em UTI para gestante de Soledade receber um melhor atendimento
Foto: Divulgação/SES
Durante a semana, um dos casos que mais gerou debates em Soledade foi em relação a uma gestante em Soledade que teve complicações e precisou esperar por uma vaga em uma UTI Neonatal no Rio Grande do Sul.
Essa vaga surgiu após esforços do Hospital Frei Clemente em Santa Cruz do Sul, onde a gestante foi transferida. O município, através da Secretaria da Saúde, também teria conseguido uma vaga em Santa Maria.
No entanto, é importante que a população saiba como funciona a regulação central para a obtenção de vagas em UTI Neonatal no Rio Grande do Sul. Conforme o governo do estado, a regulação significa prover, a partir da identificação da necessidade desse usuário, os recursos necessários para a assistência à sua saúde no tempo oportuno.
No RS, a Secretaria Estadual da Saúde realiza a regulação do acesso aos leitos de UTI Neonatal, Pediátrico e Adulto por meio de uma central no Complexo Estadual Regulador. A central recebe a solicitação de uma vaga de UTI a partir do médico assistente de hospital que não possui leitos de terapia intensiva ou não dispõe de vaga no momento.
A equipe médica da central classifica o risco, através de informações sobre as condições clínicas, exames complementares e diagnóstico médico, e procura, na rede do SUS, pelo serviço que atenda as necessidades do paciente. Identificada a vaga, o leito é reservado e disponibilizado ao hospital solicitante.
A regulação do acesso a leitos cirúrgicos ainda está sendo estruturada pelo Estado. Atualmente, é realizada diretamente pelos serviços de Saúde e Secretarias Municipais de Saúde (SMS), com auxílio das Coordenadorias Regionais de Saúde (CRS) e de centrais de leitos municipais de cidades polo para esse tipo de atendimento.
Quando um paciente do SUS recebe o encaminhamento da necessidade de cirurgia, a SMS ou o próprio serviço onde esta necessidade foi constatada procura pelo leito junto ao hospital que é referência para o atendimento, seja pela proximidade geográfica ou pela especialidade.
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