A pouco mais de duas semanas na coordenação do departamento de água do interior de Soledade, Darlan Oliveira falou em entrevista para a Tua Rádio Cristal, sobre como encarou o desafio de abastecer com água potável as comunidades do interior do município. Conforme Darlan,” está sendo um desafio bom, pois é uma área que trabalhei muito tempo, foram dez anos na Corsan, trabalhando nos mais variados sistemas de abastecimento, especialmente no operacional, por isso posso dizer que tenho conhecimento para trabalhar nesta área”, declarou.

Darlan deixou claro que está conhecendo o sistema e montando cronogramas, observando toda a estrutura para ver onde será necessário melhorar. Existem comunidades que precisam de um atendimento diferenciado por apresentarem problemas frequentes. Neste momento há duas comunidades com uma necessidade um pouco maior que as outras, mas também é necessário fazermos melhorias nas demais.

Oliveira citou Rincão dos Lautert, que segundo existe a necessidade de aumentar a reservação com instalação de reservatório naquela comunidade. Já em relação ao Espraiado, disse que é necessário dar atenção para os moradores da parte alta, onde existe um poço artesiano perfurado que ainda não está em operação pela falta da energia trifásica, que já está encaminhada e, no momento em que colocarem o poço em operação, o mesmo irá suprir as necessidades existentes dos moradores daquela região.

Foi informado ainda, que para a realizar estas obras será necessário recursos financeiros, só para se ter uma ideia, um reservatório gira em torno de R$ 5.600 a R$ 16 mil, reservatório simples de fibra, 10 mil litros, 20 mil litros e tudo isso depende de muitos recursos para poder dar uma resposta para as comunidades.

Darlan deixou bem transparente que há uma necessidade grande de reestruturação. “Mas volto a insistir, precisamos de recursos financeiros, e a título de informação, para que os ouvintes e os cidadãos de Soledade tenham uma ideia, para a perfuração de um poço na comunidade do São Tomé são necessários R$ 386 mil, um valor muito expressivo, havendo a necessidade de buscar recursos fora do município ou realizar parcerias com os demais governos”, enfatizou.

“Na vida, para tudo, nós vivemos de erros e acertos e o quanto menor for o número de erros, maior a assertividade da operação que você pontuar, maior será o resultado, e hoje já estou montando um cronograma de atendimento para as comunidades voltado para isso, na tentativa de diminuir de diminuir o erro e aumentar os acertos para possibilitar respostas mais rápidas para as comunidades necessitadas de abastecimento de água”, finalizou Darlan.

Ouça a entrevista completa no link de áudio abaixo.