A relação de conflito entre cachorros e carteiros é uma velha conhecida de todos, mas, ainda nos dias de hoje, as mordidas e os ataques de cães a estes trabalhadores continuam sendo uma ocorrência comum em todo o País, o que não é diferente em Soledade.

A rotina de trabalho dos carteiros de Soledade vem sendo prejudicada. cães soltos na rua e no pátio das residências dificultam o trabalho de entrega de correspondências, serviço essencial para a população.

Além de impedir a entrega da correspondência, o carteiro Tiago Assunção, teme que cães soltos possam ocasionar novos acidentes de trabalho.

O ataque direto pode ferir o carteiro e a perseguição pode causar a queda da motocicleta e ainda o atropelamento do animal, fatos que, segundo Tiago, já ocorreu no município soledadense.

Tiago informou que 70% da cidade têm problemas com cachorros soltos, com exceção do centro do município, o que tem, em muitas oportunidades, impedido de que os carteiros entreguem as correspondências nas casas, com isso, gerando reclamações de atraso das mesmas.

Segundo o profissional, algumas ações seriam necessárias para que as entregas funcionassem a contento.

A caixa de correio da casa deve estar posicionada do lado de fora do portão, ao alcance do carteiro e fora do alcance do cachorro. Segundo as medidas mais indicadas pelos Correios para que isso seja possível a caixa deve estar localizada numa altura entre 1,2 e 1,6 metros do chão, para que o cachorro não a alcance.

E a principal ação, na visão de Tiago, é a conscientização dos proprietários dos cachorros em mantê-los amarrados ou dentro dos pátios, com isso não oferecendo riscos a estes profissionais que exercem suas funções com profissionalismo e empenho, porém, muitas vezes são impedidos de fazer em virtude dos cães.

Ouça a entrevista com Tiago Assunção, na íntegra, no player de áudio acima.