O dia 18 de maio lembra uma importante luta em todo Brasil: o Dia Nacional de Combate ao abuso e à exploração sexual contra crianças e adolescentes. Atividades em toda a região foram desenvolvidas nesta sexta-feira, 17/05.

Em Soledade, uma caminhada foi promovida pela Secretaria de Assistência Social de Soledade, através do Centro de Referência Especializado de Assistência Social, sendo abraçado por cidadãos de Soledade e escolas que participaram da atividade.

A violência sexual é a violação dos direitos sexuais, abusando ou explorando do corpo e da sexualidade, seja pela força ou outra forma de coerção, ao envolver crianças e adolescentes em atividades sexuais impróprias à sua idade cronológica ou ao seu desenvolvimento físico, psicológico e social.

Conforme a coordenadora do Creas, Luciane Knopf do Amaral, foi organizado um mês todo pensado para serem desenvolvidos em Soledade. "Este ano, como um avanço da campanha, chamamos a comunidade para abraçar a causa e vir para a rua com a gente. Precisamos trabalhar para lidar com casos como esses, pois eles existem em todo o país, inclusive em Soledade", contou.

Luciane lembrou que há casos em Soledade que o Creas acompanha há anos e que, não importa o número, se uma criança for abusada, ela terá sua vida toda modificada em virtude desse crime a ela cometido.

"Independente se familiar, na condição de instituição/escola ou cidadão normal, na mera suspeita, a principal orientação é a denúncia. Ligue para o 100 ou para o 190, se não puder se identificar, não precisa, mas não fique calado", explicou Luciane.

Ainda segundo ela, o tema ainda é um tabu e, por isso, os pais e familiares devem levar assuntos como esse a debate, principalmente com os menores que não tem discernimento do certo e errado quando a esses assuntos.

O tema da campanha é "Faça bonito: proteja nossas crianças e adolescentes", e vem acompanhado da frase "Esquecer é permitir. Lembrar é combater". O tema cada vez mais está à tona, principalmente sobre a participação das pessoas de terem a atitude de, através da denúncia, poderem mudar o índice de violência contra crianças e adolescentes.