A gasolina teve mais uma redução. A Petrobrás anunciou uma diminuição de 4,85% no valor médio de venda do produto para as distribuidoras. Com isso, a redução chega em R$ 0,18. Conforme o gerente de posto de gasolina em Soledade, Fabiano Teodoro da Silva, é um decreto do Governo Federal que teve adesão do Governo Estadual.

“O Governo Federal baixou para nós as alíquotas ficando a zero e o Governo do Estado baixou de 25 para 18%. Particularmente, trabalhamos hoje dia a dia, pois não sabemos o que realmente vai acontecer. Como todos sabem, eles que gerenciam os preços e a cada dia a margem do posto é mínima, tanto no lucro, quanto para manter a cartela de clientes.  Temos que nos adequar. ”

Silva atua na área há 12 anos. Ele destaca que durante esses mais de dez anos é a primeira vez que ele presencia uma oscilação frequente no preço da gasolina.

“Se a gente pegar antes e pós pandemia, tivemos muitas oscilações. Vínhamos trabalhando com preços bem mais acessíveis. Como nosso posto é em rodovia, temos o trato diário mais com motoristas de caminhão, eles carregam a determinado valor a tonelada, então, se você analisar o que ele ganhava há dois anos e hoje, basicamente, o valor do frete não mudou, mas teve o aumento de combustível e manutenção de caminhão. Comparando dois anos com hoje, o aumento do diesel foi de quase 50%.”

O fato da Petrobrás não ser mais brasileira também influência as mudanças. “Todos os preços de combustíveis, desde insumos e produto para produzir combustível, é tudo cotado hoje a preço de dólar. Se o dólar está alto, a tendência é subir o preço, caso contrário, baixa. Além disso, esse ano é político para nós e não sabemos o que ocorrerá, pois o decreto do presidente atual vai até 31 de dezembro. A partir de 1° de janeiro, não temos o conhecimento de como vai ser, se haverá nova política ou a que está sendo trabalhada hoje. Isso vai dar a base para o ano que vem.”

Texto e foto: Carolina Schmidt/Tua Rádio Cristal