Departamento do Meio Ambiente de Soledade orienta sobre cavalos soltos no perímetro urbano
Baixar ÁudioNa última sexta-feira, acidente foi causado por animal na BR-386
O Departamento do Meio Ambiente de Soledade orienta sobre os cavalos soltos na zona urbana. De acordo com a coordenadora, Luana Scherer, no caso da situação dentro do município a responsabilidade de recolhimento é do Município. Já quando os animais estão soltos na BR-386 é de competência da CCR Visual e o contato deve ser feito com a concessionária, mesmo que o trecho esteja no perímetro urbano.
O assunto voltou à tona após acidente de trânsito na manhã da última sexta-feira, 05/08, na rodovia quando um cavalo solto atingiu um veículo. Os passageiros do veículo não se feriram, mas o animal morreu.
Luana diz que quando os casos são no perímetro urbano de Soledade há duas questões. Quando não apresentam sinais de maus tratos e estão soltos a equipe busca localizar o proprietário para entregar. “Não temos condições e estrutura de recolher todos os animais soltos, por isso buscamos encontrar o dono.”
No caso da falta de cuidados, há parceria com a Delegacia de Maus Tratos e Cartório de Maus Tratos para registrar a ocorrência. “A pessoa entra em contato com as instituições e faz o boletim de ocorrência. Posteriormente, eles nos avisam, fizemos o recolhimento e prestamos o atendimento necessário como cuidados com veterinário, medicação e alimentação. Quando o animal se recupera, devolvemos a responsabilidade ao cartório para que possa ser adotado por outra pessoa”, cita Luana. Nos últimos sete dias, o departamento já realizou dois recolhimentos, um caso foi de abandono.
Luana orienta os motoristas como proceder quando alguém se deparar com o animal tanto na rodovia quanto no perímetro urbano. “Em primeiro lugar, tentar parar e fazer com que o animal atravesse até para não assustar, pois a buzina pode assustar e causar um acidente.”
Em relação aos recolhimentos, ela observa que, quando possível, o recolhimento é realizado por uma empresa.
“Temos uma empresa que faz a coleta dos animais no perímetro urbano. Nem sempre o freteiro está no município. O caminhão que recolhe é especial com carroceria. Então, quando ele está aqui fizemos de forma ágil; quando não, estamos de mãos atadas, porque não temos outra forma de recolher.”
Texto e foto: Carolina Schmidt/Tua Rádio Cristal
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