Empresários soledadenses buscam soluções para a reabertura da indústria e o comércio
Baixar ÁudioClasse está passando por um momento extremamente sensível
Foto: Paulinho Paes/Tua Rádio Cristal
“O momento em que estamos vivendo é extremamente delicado, pedaços de nossas empresas estão sendo arrancados”. Com esta frase Altair Hoerle, empresário e integrante da diretoria da Associação Comercial, Industrial e Serviços de Soledade (Acis), iniciou sua entrevista, concedida para a Tua Rádio Cristal, na manhã desta quinta-feira, 02/04, onde deu detalhes sobre encontro realizado por empresários, na noite desta quarta-feira, 01/04.
Segundo Altair, os empresários soledadenses estão sendo discriminados e hostilizados, porém essa realidade que as pessoas imaginam e falam se limita a um número muito pequeno de empresários de nossa cidade, são poucos que tem recursos para enfrentar esta pandemia sem sofrer grandes consequências, aludiu.
Sobre a reunião, Hoerle informou que a classe empresarial tem se norteado pela preocupação com a pandemia, embora entendendo não ser o vírus tão agressivo, porém os empresários estão constituindo uma comissão com a participação de diversas entidades representativas do município, para que, responsavelmente, tratarmos de todas estas questões.
Na reunião em questão, houve a participação de empresários soledadenses mais experientes que dividiram seus conhecimentos com os mais jovens, passando a estes ideias e sugestões de como passar por este momento delicado.
Altair informou ainda que os empresários têm muitas preocupações, dentre elas o salário de seus funcionários, o pagamento para seus fornecedores e ainda a questão dos tributos, sobre estes, foi informado que a primeira situação a ser abortada pela classe, é o pagamento dos impostos, como forma de garantir a quitação dos demais compromissos.
Em relação ao comércio local, está havendo uma organização na preparação para a reabertura do mesmo, sempre em alinhamento com as orientações da saúde em todos os níveis. O pensamento é de reabrir o comércio, porém, tomando todas as medidas preventivas, evitando inclusive a aglomeração de pessoas.
“Se não pudermos pagar o salário de nossos funcionários haverá o travamento da economia, pois ninguém receberá nada”. “Falam em demissões, mas também não há dinheiro para isso”, finalizou Altair Hoerle.
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