Tudo começou quando, durante o banho, ela notou uma relevância na mama. "Notei uma relevância no meu peito, aí fui me tocar e notei um caroço duro. Escondi meses achando que era um nódulo normal dos hormônios. Só depois de dois meses fui procurar ajuda e a biópsia detectou que era um câncer malígno". destacou a soledadense Patrícia dos Santos.

O diagnóstico veio em maio deste ano e a partir deste momento começou também a busca por tratamento. "O baque da palavra câncer te tira o chão. Foi um buraco que se abriu. É um susto muito grande, mas depois que você aceita pra poder tratar, começa se fortalecer mais", relata.

O fortalecimento vem também através do auxílio de outras pessoas, que já passaram ou não por essa luta e também através de exemplos. Para Patrícia, "quando tu chega numa oncologia e tu vê casos muito mais graves, principalmente de crianças, passando pelo tratamento, então a gente cria forças".

Segundo os médicos, Patrícia tem 85% de chance de cura e isso, por si só, já a motiva a lutar. Por enquanto ela passou por duas cirurgias e aguarda a realização de um exame que vai detectar se ela necessita ou não de quimioterapia.

"A recuperação tem sido bem tranquila, segui todas as ordens médicas. Pra mim até agora foi o mais difícil, porque eu sempre fui muito ativa e agora estou com todos os movimentos limitados", destacou Patrícia.

Para ela a ajuda espiritual, da família e dos amigos é essencial neste momento. Patrícia também está organizando um jantar pro dia 11 de outubro, no Trempe de Aço, que vai custear parte do tratamento.

Ouça a entrevista com ela no player acima.