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Hora de recomeçar: famílias soledadenses começam a reestruturação após forte chuva de granizo

por Nayam Franco

Mais de 500 lares foram danificados em virtude da precipitação de pedras de gelo no município

Famílias uniram-se na reestruturação das residências
Foto: Nayam Franco/Rádio Cristal

Renovar as esperanças de que dias melhores virão, assim pensam as mais de 500 famílias afetadas pela forte chuva de granizo que caiu em Soledade na noite de domingo, 10/07.

As mais de 2 mil pessoas, segundo a Defesa Civil de Soledade, começaram o processo de renovação dos telhados, bem como a limpeza dos lares atingidos pela chuva de granizo que apesar de ter durado cinco minutos, foi o suficiente para perfurar telhas e causar transtornos no município.

Durante a noite de domingo, famílias enfileiravam-se em frente ao quartel da Corporação de Bombeiros de Soledade para receber a ajuda em forma de lonas, para minimizar os estragos.

Filas formaram-se da frente da sede na Avenida Marechal Floriano Peixoto até a metade da Rua Vinte de Setembro, apesar da chuva.

Segundo o Sargento responsável pela Corporação de Bombeiros de Soledade, Renato Leite solicitou a presença de todo o efetivo para ajudar nesta hora de desespero.

Equipes da Defesa Civil e Secretaria da Assistência Social de Soledade, além de voluntários que estiveram presentes, deram um alívio na correria, ajudando na distribuição e cadastramento das famílias.

Ao longo da segunda-feira, 11/07, muitas famílias chegaram até a prefeitura para receberem ajuda e foram auxiliadas, apesar da falta de lonas que se intensificou durante o dia.

Ainda assim, todas as pessoas que necessitaram da ajuda, segundo a secretária da pasta, Jane Ottoni, foram atendidas.

Após decretada a situação de emergência no município, ajudas chegaram de todos os lados, principalmente de moradores da cidade que já vinham amparando as vítimas em suas residências.

Durante toda a tarde, quando a chuva aos poucos cessava, famílias e vizinhos uniam-se na recolocação de telhas. Ainda que o bairro Farroupilha também tenha sido atingido pelas pedras, o maior estrago concentrou-se no bairro Ipiranga.

Ruas em que, a cada cinco casas, três haviam algum tipo de "meio" para cobrir os telhados, principalmente com lonas.

"A gente fez o que podia, né? Não sabia se protegia as coisas dentro de casa, se tapava o telhado. Não foi fácil", explica João Carlos, morador do bairro Ipiranga que teve sua casa danificada pelas pedras.

Muitas famílias fizeram mutirões para arrumar uma casa de cada vez e assim, aligeirar o processo de recuperação.

Como próximos passos, um levantamento técnico deverá ser feito nas residências de famílias que constam no cadastro e tem mais necessidade, para a colocação de novas telhas.

Todavia, embora a reestruturação tenha começado para estas famílias, pairam sobre elas o medo de que as fortes chuvas de granizo voltem a se repetir.

Central de Conteúdo Unidade Tua Rádio Cristal

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