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A importância da fonoaudiologia na educação de crianças e jovens

Baixar Áudio por Luiz Alberto Reis Neto

A profissional Andressa Petroli comentou que desde cedo é preciso estar atento

Foto: Divulgação

Uma prática ainda pouco falada, mas que tem um impacto grande na educação das crianças é a fonoaudiologia infantil. Sua importância reside, principalmente, no fato de que a fala é fundamental para o desenvolvimento do indivíduo nos seus primeiros anos de vida.

De acordo com a fonoaudióloga, Andressa Petroli, com a volta às aulas, deve-se pensar que as crianças passam a maior parte do tempo com os professores. “Desde lá no berçário, as dificuldades em se comunicar são coisas que nós temos que identificar até o início da alfabetização”, destacou.

A profissional relatou que nas séries iniciais, as dificuldades de comunicação são mais fáceis para identificar, até porque, é uma das funções dos professores alertar os pais quanto a esse problema. “Isso não é normal, pode ser que isso se desenvolva depois de um estimulo de forma normal, mas, a gente precisa intervir nesses casos, pois, até os cinco anos a criança tem que estar falando todos os sons da fala”, explicou Andressa.

Para identificar os problemas que a criança apresenta é realizado um levantamento dos inventários fonológicos se há um atraso fora do padrão ou não, além de uma terapia fonoaudiológica para inserir todos os sons e trabalhar as habilidades que estão atrasadas. “Muitas vezes, esse atraso de fala pode estar associado a outras patologias que as famílias não reconhecem”, frisou a profissional.

Uma das variadas técnicas para diagnóstico é o teste da orelhinha, que é a primeira coisa que vai mostrar se a criança terá um desenvolvimento de fala normal. “Isso vai nos alertar se essa criança está ouvindo bem, fazer os testes até os três anos, pois, nesse período a criança pode ter processos de infecção do ouvido e pode atrapalhar a aquisição de fala”, ressaltou.

A família também deve estar atenta a qualquer sinal que os filhos podem dar, ao trocar uma palavra ao se pronunciar, para não acarretar em problemas futuros. “Está mudando as pronúncias e frases, ou até mesmo, falando poucas palavras, se isso está fora do padrão é importante fazer uma avaliação”, finalizou Andressa.

Texto: Betinho Reis/Tua Rádio Cristal
Foto: Carolina Giongo/Tua Rádio Cristal

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