“Se a indicação à coordenadoria de Educação foi efetuada de forma pública por parte do PSDB de Soledade, que é o mesmo partido que o meu, acredito que foi uma precipitação, já que tivemos inscritos de diversas siglas partidárias, desde esquerda, assim como, de centro e de direita”. Foi com esta manifestação que Faisal Karam, Secretário de Educação do RS resumiu a indicação de Henriette Dalla Vecchia pelo PSDB à Coordenadora de Educação da 25ª região, com sede em Soledade.

Além disso, o chefe da pasta estadual destacou que todo o processo de escolha dos novos coordenadores de educação foi efetuado pela Fundação Lemo e Grupo Vetor que não desenvolve seleções somente no Estado, mas sim em todo o país.

Sobre os critérios utilizados para escolha dos coordenadores, Kairam destacou que esta é uma competência da empresa responsável pela seleção, mas que o processo seletivo foi almejado já no final do ano passado, pelo governador Eduardo Leite. “Em momento algum, a Seduc ou qualquer outra pessoa externa teve acesso a esta relação entre candidatos e grupo gestor”, porém, o secretário sinalizou que as etapas constaram de avaliação do currículo até a aptidão de liderar.

Segundo o secretário, foram em torno de 4 mil inscritos para esta escolha. Com o passar dos meses e das 7 etapas, chegaram ao final do processo, 92 inscritos, o que dá uma média de 3 candidatos por coordenadoria. Após todo estes trâmites,  os classificados passaram por uma bancada composta por 4 pessoas ligadas à Secretaria de Educação, inclusive funcionários com mais de 30 anos de casa que não possuem nenhuma ligação político partidária.

Em seguida, quando da homologação dos aprovados, agora a fase é a de conclusão do relatório que será encaminhado ao governador Eduardo Leite. A previsão, conforme Karam é de que os novos coordenadores sejam conhecidos nos próximos 15 dias.

Quando questionado a respeito de que se a situação político partidária contará para com a escolha dos novos coordenadores, Kairam destacou. “Não posso afirmar, mas o perfil do governador não é este, até por que propôs esta situação de uma escolha técnica, portanto, o governador ou qualquer agente político que voltasse atrás em uma decisão como esta, acredito que perderia credibilidade”.