Após inúmeras tentativas frustradas, por parte do CPERS, de estabelecer uma mesa de negociação séria e entender quais os planos efetivos de Eduardo Leite para reverter o processo de empobrecimento da categoria, o governo rompeu as tratativas que haviam iniciado no dia 12/04, durante assembleia geral dos educadores em Porto Alegre.

O CPERS cobrou reiteradamente a retomada das negociações, mas o governo optou por ignorar o Sindicato, em franco desrespeito aos mais de 80 mil educadores representados pela entidade.

Diante deste rompimento e descontente com os resultados obtidos até o presente momento, o CPERS/Sindicato, incluindo o 28º Núcleo de Soledade, realizam durante esta terça-feira, 13/08, em Porto Alegre, uma paralisação em defesa da educação e da aposentadoria visando barrar a Reforma da Previdência e os cortes na educação. A paralisação foi convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação - CNTE.

Em torno de 50% das escolas vinculadas ao 28º Núcleo paralisaram suas atividades no dia de hoje em apoio a classe.

Conforme Rosa Maria Quevedo Giovanoni, vice-diretora do 28º Núcleo do CPERS em Soledade, a defasagem no salário do educador é muito grande, pois entrou no quinto ano sem reajustes, por estes motivos a classe cobra do governo estadual a reposição emergencial de 28,78%, referente a inflação do período e a realização de concursos públicos.

A sindicalista informou ainda de que desde a última assembleia, em 12/04, a categoria está em estado de greve, onde os educadores devem construir na base as condições para o enfrentamento, pois segundo ela a causa é justa e a educação não pode mais esperar.

Ouça a entrevista com Rosa Giovanoni, na íntegra, no player de áudio acima.