A escola municipal de ensino fundamental João Batista, localizada na comunidade de São Tomé, interior de Soledade, elegeu as professoras Silvete Teichmann Gheller e Neli Freitas Betti, como diretora e coordenadora pedagógica respectivamente, após a realização das eleições da rede de ensino, ocorridas em 10 de agosto. Ambas obtiveram uma aceitação de 87,10%.

Sobre a referida data, as professoras lembram que fazia um dia chuvoso e as estradas haviam recebido melhorias recentemente, mas nem isso foi empecilho para a presença assídua dos pais para envolvimento nas eleições do educandário.

A escola é vista como referência na comunidade interiorana, conta com um total de 47 alunos matriculados, dos quais todos retornaram totalmente para a escola com a oferta presencial das aulas. No espaço, múltiplos projetos são desenvolvidos – jogos de xadrez, leituras e demais oficinas.

Além disso, a escola possui um diferencial muito importante – o projeto da horta, em que os próprios alunos plantam e colhem hortaliças, que mais tarde, são utilizadas para produção de suas próprias refeições, como uma forma de influenciar o consumo de uma alimentação de qualidade, tanto no espaço escolar, quanto em suas próprias casas.

O referido projeto tem apoio da Sicredi Botucaraí RS/MG, Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Soledade e Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), contando ainda, com a constante presença da família Gasparin no incentivo da proposta, bem como dos professores e alunos do educandário. 

A escola comporta alunos das comunidades do São Tomé e da Linha Curuçu, com o propósito central de promover uma educação de qualidade, com ênfase em um ambiente bem cuidado, limpo e preservado, tanto em sua estrutura interna, quanto externa.

A diretora reeleita, Silvete Gheller, destaca que durante a pandemia, foi preciso respeitar a realidade dos alunos e a internet foi algo que estando a tona, demonstrou muita carência de alcance por parte doa alunos, mas que mesmo diante de todos os empecilhos,  o ensino não deixou de ser ofertado de modo contínuo e interdisciplinar.

A principal necessidade da escola no momento é o fornecimento de uma quadra coberta, para proteção dos alunos nos dias de chuva e frio, uma vez que no interior, o frio é ainda mais constante, lembra a diretora.

 A coordenadora reeleita, Neli Betti, que atua há 24 anos na escola, conta que primar por uma educação de qualidade é o que as sustenta enquanto mentoras da escola.

Para isso, um trabalho conjunto e integral entre família e escola é fomentado, para que por fim, o conhecimento seja alcançado de forma abrangente, para todos.

A escola fornece o ensino da pré-escola ao 9º ano. O transporte está funcionando normalmente e mediar o conhecimento com motivação, compromisso e eficácia são alguns dos “temperos” que fundamentam o trabalho feito pelas professoras, mediante a escola que tanto cuidam e amam.

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