O sobe e desce nos preços dos combustíveis se deve a uma série de fatores. Dentre eles destaca-se a retomada do crescimento econômico global, que faz aumentar a demanda pelas commodities e isso influencia diretamente no Brasil.

Os postos de gasolina ficam numa situação bastante complicada com essa oscilação de valores. Fabiano Teodoro da Silva, gerente da rede de postos Cavalini, de Soledade, explica que a antiga administração da presidência havia feito um decreto válido até 31/12/22, em que zerava todos os impostos dos combustíveis.

“Com a chegada na nova administração, automaticamente, esses impostos voltariam ao valor normal. Mas no primeiro dia de governo, foi assinado esse decreto com validade de 60 dias para a gasolina e o óleo diesel até o final do ano”, esclareceu Fabiano.

De acordo com o gerente, não é fácil contentar o cliente e, ao mesmo tempo, ter um pouco de margem nos preços dos combustíveis. “Antigamente, as pessoas diziam que o posto era o vilão da história. Hoje, elas têm um pouco mais de conhecimento de que não é assim que acontece. A margem do posto, hoje, é mínima, pois temos água, luz e funcionários para pagar”, finalizou.

Texto: Carolina Giongo/Tua Rádio Cristal