Uma situação chamou a atenção dos colaboradores da agência do Banco do Brasil em Soledade nesta semana. A retenção de 3 cédulas falsas de R$ 100, entregues por clientes. É surpreendente em virtude de que não raras as vezes estes fatos chegam ao conhecimento dos bancários, porém não neste quantitativo, em um pequeno espaço de tempo.

O procedimento nestes casos, segundo o gerente da unidade do Banco do Brasil, em Soledade Solano Dutra Rossini, é que logo após a entrega por parte do cliente e posterior verificação de que realmente se trata de um dinheiro falso, a cédula é recolhida e remetida ao Banco Central, com a finalidade de se retirar de circulação.  

Rossini lembra que estas situações são difíceis de identificação devido a este tipo de dinheiro ter uma boa aparência. "Nós temos que tomar o cuidado de que são notas bem impressas. Com a qualidade de impressoras que temos hoje, possuem sim uma característica de válidas, porém se atentarmos com cuidado percebemos que não possuem a devida segurança".

Para que problemas assim sejam evitados, o gerente  alerta aos clientes, para quando se tratar de transações que envolvem uma maior movimentação financeira. "Valores de montas maiores recomendo que as pessoas recebam da forma mais trocada possível, o que pode vir a evitar maiores prejuízos".

Para os profissionais do banco, na avaliação de Rossini, a identificação de notas falsas se torna facilitada, devido a função diária exercida. "É mais fácil para nós percebermos a marca d'agua e a fita detalhe, pois lidamos com isso todos os dias, mas isso não é de conhecimento das pessoas leigas e além disso as notas possuem um aspecto muito bom, por isso as pessoas não percebem".     

Na ocasião, o gerente não prestou detalhes a respeito da origem ou de que forma as cédulas falsas de R$ 100 chegaram até o banco em Soledade, porém, enfatizou que o trabalho que compete ao banco, no sentido da retenção, rotineiramente é efetuado e que quanto a uma apuração dos fatos, estes devem ser levados ao conhecimento da Polícia Civil.