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Greve dos caminhoneiros deve ser enfraquecida devido a movimentos políticos, afirma líder da categoria

Baixar Áudio por Marcus Vinicius Prates de Souza

Soledade e Palmeira das Missões não terá ponto de bloqueios, pode existir movimentação em Ijuí

Tiago Flôres, caminhoneiro em Soledade.
Foto: Tua Rádio Cristal.

A greve dos caminhoneiros marcada para ter seu início nesta segunda-feira, 01/02, não deve ter uma adesão muito contundente em municípios da região de Soledade.

A afirmação foi dada por Tiago Flôres, caminhoneiro em Soledade e que hoje lidera a Cooperativa dos Caminhoneiros dos Alto da Serra do Botucaraí.

“Na última greve que organizamos, conseguimos mobilizar a muitos dos colegas, em virtude de nossa união, mas em uma antes desta que deu certo, nós caminhoneiros resolvemos recuar, em virtude da adesão e mistura de outros grupos e entidades políticas. Desta vez, acredito que esteja tomando a mesma proporção”, destacou Flores.

O caminhoneiro ainda enfatizou que na região de Soledade não haverá pontos de parada, assim como em outros locais, a exemplo Palmeira das Missões.

“Aqui em Soledade pelo que sei não haverá paralisações e em Palmeira das Missões, que é região do Pelé, um dos líderes da nossa categoria, também não haverá. Pode ser que em ijuí tenhamos nesta manhã alguma movimentação”, afirma o caminhoneiro.

Durante a sua participação, Flores ainda enfatizou que o melhor seria que o governo atendesse as reivindicações ou que um acordo ocorresse.

“Nosso movimento começa aos poucos, era nossa intenção fazermos a greve para chamarmos a atenção do governo, mas agora pensamos e queremos que o governo abra suas portas pra que a gente possa conversar e efetivamente não precisarmos fazer uma paralisação”, finalizou Flores.

Quais as reivindicações dos caminhoneiros com este indicativo de greve

Os caminhoneiros reclamam da alta do preço de combustíveis e são contra a política da Petrobras, baseada na paridade com os preços internacionais.

Outros pontos questionados são os baixos preços dos fretes e o descumprimento da lei que prevê o piso mínimo de fretes, medida cuja constitucionalidade está para ser analisada pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

Também pedem mudanças na BR do Mar, o marco regulatório do transporte marítimo, que incentiva a navegação por cabotagem, ou seja, entre os portos do país, além de melhores condições de trabalho, incluindo alterações nas regras de jornada e aposentadoria especial.

 

 

 

 

 

 

 

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