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Canola apresenta boa perspectiva de produtividade

por Mariana Teixeira
Foto: Divulgação

Em geral, os cultivos de canola encontram-se em ótimo aspecto e com boa perspectiva de produtividade. De acordo com o Informativo Conjuntural, produzido e divulgando nesta quinta-feira (12/08) pela Gerência de Planejamento da Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), na regional de Santa Rosa, a fase predominante dos cultivos de canola é a do florescimento, que já atinge 55% das áreas, e avança em 29% das lavouras para enchimento de grãos.

As geadas de julho provocaram prejuízos nas lavouras que estavam em floração e enchimento de grãos, mas poderão ser minimizados em função da possibilidade de essas plantas emitirem novas flores. Durante a semana foi observada a condição das lavouras que estavam em floração durante as geadas: em algumas, notam-se danos às plantas que estão em formação das primeiras síliquas na parte basal dos racemos. Nas áreas de implantação mais tardia, produtores relatam enrugamento das folhas em cultivos nas baixadas, por conta do forte impacto das geadas nesses locais.

A última semana se caracterizou pelo predomínio de tempo seco, havendo uma elevação da temperatura a partir do dia 04/08. Foram registradas geadas de baixa intensidade em algumas regiões, principalmente nas áreas mais baixas.

Em geral, a umidade dos solos está abaixo da ideal para o bom desenvolvimento do trigo e dificulta a realização de tratos culturais. A cultura encontra-se majoritariamente na fase de germinação e desenvolvimento vegetativo (94%) e uma pequena parcela já em floração (6%).

Na regional da Emater/RS-Ascar de Ijuí, as lavouras de aveia branca evoluem para o estádio reprodutivo; 23% da área está em floração e 25% em elongação e emborrachamento. Nas áreas semeadas mais no cedo, as plantas estão emitindo as panículas com tamanho reduzido e baixo número de sementes, evidenciando redução do potencial produtivo. As geadas provocaram abortamento de flores e interromperam o desenvolvimento inicial das sementes nas lavouras cultivadas em áreas mais baixas. Nas demais, o desenvolvimento é lento, com plantas de menor porte e folhas estreitas. As condições fitossanitárias são excelentes até o momento.

Nas regiões administrativas da Emater/RS-Ascar de Frederico Westphalen, Soledade, Erechim e Ijuí, as lavouras de cevada em desenvolvimento vegetativo – perfilhando e com elongação dos entrenós, apresentam estande de plantas e bom estado fitossanitário. As plantas que sofreram danos provocados pelas geadas começam a se recuperar. Eventuais prejuízos serão constatados mais adiante, no período de colheita, quando os grãos destas áreas possivelmente estarão mais atrasados e com maior umidade. Por conta do déficit hídrico, agricultores aguardam o retorno da umidade dos solos para retomarem os tratos culturais.

OLERÍCOLAS
Na regional da Emater/RS-Ascar de Bagé, as temperaturas baixas, a formação de geadas de fraca intensidade em 02 e 03/08 e a ausência de precipitações mantiveram necessária a irrigação das culturas. Com a elevação das temperaturas no final da semana, houve melhorias nas culturas, principalmente da alface a campo em São Gabriel. A semana seca melhorou a qualidade e o desenvolvimento das folhosas. Os preços se mantiveram estáveis para produtores e com alta de 30% nos mercados. Na Campanha, em Hulha Negra e Candiota, as lavouras de cebola e coentro para produção de sementes seguem em fase de desenvolvimento vegetativo. Produtores monitoram as lavouras de coentro considerando as altas temperaturas que podem favorecer infestações de pulgões, já observados em julho, quando também ocorreu calor atípico para a época.

Nas lavouras de cebola, as adubações de base e em cobertura incorporadas ao solo estão concluídas. A chuva, tão aguardada pelos produtores, deverá favorecer o desenvolvimento das plantas e a solubilização dos fertilizantes, além de proporcionar condições para aplicação dos herbicidas com ação pós-emergente, previstos no pacote de manejo da cultura do coentro e de pré-emergentes nas áreas de cebola.

FRUTÍCOLAS
Na de Bagé, a permanência do frio foi favorável a frutícolas caducifólias, que acumularam horas de temperaturas abaixo de 7,2°C. Em Dom Pedrito, produtores em atividade nos pomares das principais espécies comerciais realizam a poda em pessegueiros, ameixeiras, figueiras, videiras e, concomitantemente, os tratamentos de inverno.
 

PISCICULTURA
A qualidade da água ainda está abaixo das necessidades dos peixes alojados, apesar de os açudes terem recuperado parcialmente as condições das águas para a atividade, devido à pequena elevação das temperaturas e do aumento da insolação ao longo da semana do dia 02/08. Em períodos de baixas temperaturas, os peixes ficam mais lentos e preferem o fundo dos tanques, local onde a qualidade da água é inferior, deixando-os mais suscetíveis a contaminações e doenças que podem levar à morte.

Os peixes seguem se alimentando pouco; consequentemente, apresentam baixo ganho de peso. A comercialização está bastante reduzida, ocorrendo essencialmente em algumas feiras municipais.

Previsão do tempo
Nesta e na próxima semana as temperaturas serão amenas e haverá pouca chuva no RS. Nesta quinta (12/08) e sexta-feira (13/08), o tempo seco e frio vai predominar, com temperaturas mínimas próximas de 0°C e formação de geadas em diversas regiões. No sábado (14/08) e domingo (15/08), o ingresso de ar úmido favorecerá o aumento da nebulosidade e há possibilidade de pancadas isoladas de chuva na Metade Norte. Na segunda (16/08) e terça-feira (17/08), o ingresso de ar quente e úmido provocará a elevação da temperatura, com valores próximos de 25°C na maioria das regiões. Na quarta-feira (18/08), o tempo firme, com temperaturas amenas, seguirá predominando na maior parte do Estado; porém, a aproximação de uma frente fria deverá provocar pancadas de chuva na Fronteira Oeste, Campanha e Zona Sul. Os totais de precipitação deverão ser inferiores a 10 mm na maioria das regiões. Apenas no Extremo Sul, na Serra do Nordeste e no Litoral Norte os volumes oscilarão entre 10 e 20 mm.

 

Fonte: Emater/Ascar

 

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