Como diz o velho e bom dizer popular: “prevenir é melhor que remediar”, por isso é que a Inspetoria de Defesa Agropecuária em Soledade enfatiza a importância aos proprietários manterem seus rebanhos longe da febre aftosa.

A vacinação no Rio Grande do Sul prossegue em duas etapas, desde 2001, quando o Estado registrou o último caso de Febre Aftosa. “A nossa meta é sempre atingir os 90% do rebanho em todo o Estado, aqui na região de Soledade, sempre tivemos uma boa atenção e conscientização dos produtores, chegamos, geralmente nos 95% ou mais”, ressaltou o integrante da inspetoria de Defesa Agropecuária, Lucas Alves.

Conforme Alves, a segunda etapa da campanha, neste ano, começou no início deste mês. A procura, até o presente momento, está baixa e os produtores desta vez estão deixando para se dirigirem até a inspetoria, mais para a metade da vacinação ou até mesmo ao final.

Alves ainda ressaltou, a importância desta campanha, tanto para que o RS continue longe da aftosa, como para a prevenção com futuros gastos. “A vacinação tem o seu papel sanitário e principalmente econômico, já que se não há a devida imunização, ocorrem sanções, tranca a exportação, enfim”.

Até 30/11, segundo o Ministério da Agricultura, devem ser imunizados bovinos e bubalinos na faixa etária de zero a 24 meses

Status sanitário

Atualmente, o Rio Grande do Sul, que é considerado zona livre de aftosa com vacinação, busca evoluir seu status sanitário. Em setembro, o estado passou por auditoria do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para a retirada da vacinação. A Seapdr ainda aguarda a divulgação do relatório do ministério – enquanto a retirada não é confirmada, as etapas de
vacinação ocorrem normalmente.