No início dessa semana, o governo do Estado atualizou os protocolos voltados para as academias, centros de treinamento, estúdios e similares durante a vigência da bandeira preta do modelo do Distanciamento Controlado. Mas, os proprietários de academias de Lagoa Vermelha não estão satisfeitos com as alterações realizadas e questionam o posicionamento do governo e do próprio Conselho Regional de Educação Física (Cref).

Conforme o texto, esses estabelecimentos só poderão funcionar para atendimento de saúde e com apenas 25% de lotação de pessoas. Estão proibidos treinos individuais ou coletivos com objetivo de performance ou emagrecimento. Os alunos/clientes ainda precisam apresentar um atestado médico, comprovando a necessidade da realização de exercícios.

Proprietária da academia Spaço Phísico, Maria Celita Madalozzo Salvadori vê incoerência no regramento. Ela lembra que os médicos recomendam atividades físicas tanto para o tratamento quanto prevenção, e exigir que o paciente apresente atestado expõe ainda mais a pessoa, que precisa ir até um consultório médico para emitir a recomendação.

O proprietário da academia Center Fitnes, Tomas Melo e a proprietária da Estúdio Fit, Luciara Rauber falaram das ações para tentar comover as autoridades. Eles pleiteiam o direito de atender pelo menos um aluno por vez, seguindo os cuidados sanitários.

O grupo também cobrou maior atuação do Cref. Há o entendimento de que os profissionais da educação física devem ser considerados essenciais e promotores de saúde e que o órgão poderia fazer mais pelo setor. Ouça a entrevista.