A lagoense Regi Silvestrini mora em Londres há 26 anos e nos últimos dias presenciou toda a comoção que a morte do príncipe Philip provocou no povo britânico. O companheiro da Elizabeth II morreu aos 99 anos, na sexta-feira (09).

“Principalmente a geração de pessoas mais idosas tem uma tristeza. Você vê as pessoas levando flores no Palácio de Buckingham e no Castelo de Windsor, mesmo com eles pedindo para não levaram flores [...] as pessoas ainda estão bem comovidas com isso”, relata.

O príncipe ficou ao lado da rainha por 73 anos e apesar de não ser rei, não passava desapercebido. “Era uma figura polêmica e bem engraçada. Todos os jornais também falam que ele era a única pessoa que conseguia mandar a rainha Elizabeth ficar de boca fechada”, lembra Regi.

O monarca será sepultado no sábado, dia 17 de abril. Regi explicou que a cerimônia será restrita a 30 pessoas, apenas os familiares mais próximos participarão. Os súditos devem acompanhar o ritual pela televisão.

Saúde de Regi

Regi é paciente oncológica, trata de um sarcoma que segundo ela é incurável. Mas ela não se abala com a situação.

A lagoense explicou que no dia 23 de maio irá realizar uma caminhada de 16 milhas (25,7 km), no percurso entre os dois hospitais onde realiza seus tratamentos.

A caminhada pretende arrecadar dinheiro para a construção de uma nova ala de oncologia adulto e pediátrica na instituição de saúde onde ela faz a quimioterapia. >Clique aqui e conheça o projeto.