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Sociedade de Pediatria do RS reforça recomendação da vacina do sarampo

por Ana Lúcia Jacomini

No Rio Grande do Sul, os últimos casos confirmados de sarampo datavam de abril de 2020, evidenciando a importância contínua da vigilância e imunização

Imagem Ilustrativa
Foto: Divulgação/Playpress

O paciente é um menino de 3 anos, procedente do Paquistão, que chegou ao município de Rio Grande em dezembro de 2023 sem ter sido vacinado. Exames realizados pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) do RS e pela Fiocruz, no Rio de Janeiro, confirmaram a infecção por sarampo.

O sarampo é uma doença altamente contagiosa que pode resultar em complicações sérias, especialmente em crianças e adultos não imunizados. A SPRS destaca que a vacina tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) é oferecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) à população a partir de 1 ano até os 59 anos, seguindo o calendário nacional de vacinação. Profissionais de saúde devem receber duas doses, independentemente da idade. O esquema vacinal completo consiste em duas doses até os 29 anos e uma dose para adultos de 30 a 59 anos. Nas crianças, a vacinação deve ocorrer aos 12 e 15 meses.

A SPRS enfatiza que a imunização em larga escala é crucial para alcançar a "imunidade de rebanho", reduzindo a circulação do vírus e protegendo aqueles que, por razões de saúde, não podem ser vacinados. A vacinação seletiva, em situações de bloqueio vacinal, é recomendada para todas as pessoas acima de 6 meses.

Segundo a Secretaria Estadual da Saúde, a intensificação das ações de vacinação levou a cobertura de 91,9%, acima dos 88,5% de 2022 e da variação entre 79,8 e 91,2% de 2017 a 2021. A meta de cobertura vacinal recomendada pelo Ministério da Saúde é de 95% dos indivíduos vacinados.

O sarampo é uma doença infecciosa aguda, viral, especialmente grave em menores de 5 anos, imunodeprimidos e desnutridos, e extremamente contagiosa, que infecta 9 de 10 suscetíveis após exposição ao vírus. É transmitida de forma direta, por meio de secreções nasofaríngeas ao tossir, espirrar ou falar. Um caso suspeito deve ficar em isolamento respiratório e fazer uso de máscara cirúrgica desde o momento da triagem nos serviços de saúde. 

Sobre a Sociedade de Pediatria do RS
A Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul foi fundada em 25 de junho de 1936 com o nome de Sociedade de Pediatria e Puericultura do Rio Grande do Sul pelo Prof. Raul Moreira e um grupo de médicos precursores da formação pediátrica no Estado. A entidade cresceu e se desenvolveu com o espírito de seus idealizadores, que, preocupados com os avanços da área médica e da própria especialidade, uniram esforços na construção de uma entidade que congregasse os colegas que a cada ano se multiplicavam no atendimento específico da população infantil. Atualmente conta com cerca de 1.750 sócios, e se constitui em orgulho para a classe médica brasileira e, em especial, para a família pediátrica.

Fonte: Playpress 

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