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Cogestão é suspensa e Rio Grande do Sul será colocado em bandeira preta

Baixar Áudio por Ana Lúcia Jacomini

Esgotamento do sistema de saúde é a justificativa

Dados foram apresentados no final da tarde desta quinta
Foto: Reprodução/Facebook

Após reunião com a Famurs – Federação dos Municípios do Rio Grande do Sul, o governador Eduardo Leite informou a decisão de suspender o sistema de cogestão pelo um período de uma semana, a partir deste sábado, 27/02, até o outro domingo, incluindo o dia 07/03. A decisão será reavaliada e, caso seja necessário, haverá prorrogação. No encontro, o governador disse que é o momento de centralizar a gestão. “Não é que o governador queira passar por cima dos prefeitos, mas a situação que temos hoje impacta todos os gaúchos, mesmo nas regiões que não estejam em bandeira preta", foram as palavras dele que completou: "Nós não podemos repetir aqui no RS a falta de coordenação nacional. Precisamos nos puxar juntos na mesma direção”. Todo o Rio Grande do Sul será colocado em bandeira preta neste período, e são os protocolos mais rígidos que deverão ser respeitados.

Conforme dados da Secretaria Estadual da Saúde, são 4.925 internados neste momento. O número é maior do que a população de 230 municípios gaúchos. Ainda de acordo com o governo estadual, 60% dos pacientes que chegam às Unidades de Tratamento Intensivo – UTIs, não resistem e vão a óbito. A maioria dos prefeitos que já se manifestou, concordou com o governador. Arita Bergmann, a secretária da Saúde, diz que o sistema hospitalar se encaminha para o esgotamento e que mesmo com a ampliação corre-se o risco de ocupação total, considerando o nível de transmissibilidade do vírus. Ainda, lembra ela, que não há equipes médicas suficientes para cobrir o aumento no número de leitos. Há limite de recursos humanos, disse ela.

O presidente da Famurs, Maneco Hassen, defendeu a suspensão temporária da gestão compartilhada, mas pediu que o Piratini tenha "pulso forte" na cobrança de mais vacinas ao governo federal. "Senti falta de algo que nos deixasse mais esperançosos com a vacinação. Faz quase 50 dias que iniciou a vacinação, já iniciou atrasada e com problemas, do governo federal, e continuamos com o mesmo problema com expectativas que não se cumprem. Sentimos falta de uma cobrança mais firme ao governo federal", afirmou ele.

Ouça, clicando no player de áudio, parte do pronunciamento de Eduardo Leite.

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