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Dia Mundial de Combate à Tuberculose alerta para a importância da prevenção da doença

por Isadora Helena Martins

Caxias do Sul registra 946 casos da doença, nos últimos cinco anos

Foto: Divulgação

Neste sábado, 24, é cebrado o Dia Mundial de Combate à Tuberculose. A data alerta para a importância da prevenção e do tratamento da doença. Nos últimos cinco anos, o Serviço Municipal de Infectologia, ligado à Secretaria Municipal da Saúde de Caxias do Sul, registrou 946 casos e 114 óbitos em decorrência desta patologia na cidade.

A tuberculose é uma doença contagiosa causada por um micro-organismo conhecido como bacilo de Koch. A transmissão ocorre de uma pessoa para outra, por meio do ar. A doença geralmente acomete os pulmões, mas também pode atingir outras partes do corpo como ossos, rins e meninges, que são as membranas que envolvem o cérebro. Quando não tratada precocemente ou de maneira correta, a tuberculose pode matar.

A médica infectologista, Bruna Kochhann Menezes, chama a atenção para os sintomas da tuberculose. “Tosse sem ou com escarro por mais de três semanas, dor no peito, falta de apetite, emagrecimento, suores noturnos, cansaço fácil e febre baixa, geralmente à tarde, são sinais de alerta. Pacientes que apresentarem essas queixas devem procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de sua casa para uma avaliação”, recomenda Bruna.

Um dos métodos de prevenção é a vacina BCG, que integra o calendário de vacinação infantil. A imunização protege crianças e adultos jovens contra as formas mais graves da doença.

Em Caxias do Sul, os portadores de tuberculose são tratados e acompanhados pelo Serviço Municipal de Infectologia, localizado junto ao Centro Especializado em Saúde. O encaminhamento ocorre por meio das UBSs. O tratamento da doença é gratuito e dura, no mínimo, seis meses. A médica reforça a importância da realização do tratamento completo. “As taxas de abandono são altas. Não tratado, o paciente pode voltar a transmitir a tuberculose e os bacilos ficam mais resistentes, o que torna a cura mais difícil”, informa Bruna.

Alguns grupos populacionais como indígenas, portadores do vírus HIV/ AIDS e usuários de drogas são mais vulneráveis à tuberculose devido às condições de saúde e de vida a que estão expostos. É também entre esses grupos que há maior índice de abandono do tratamento.

Mais informações pelo telefone (54) 3290.4400 ou pelo site da Prefeitura.

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