Você está ouvindo
Tua Rádio
Ao Vivo
00:00:00
Igreja no Rádio
05:00:00
 
 

Esquizofrenia: doença crônica que merece atenção

por Deise Pagotto

A doença atinge cerca de 1,4 para cada 100 pessoas

A doença tem tratamento, mas não possui cura
Foto: Reprodução/ Internet

A esquizofrenia é uma doença mental crônica que se manifesta na adolescência ou início da idade adulta. Sua freqüência na população em geral é da ordem de 1,4 para cada 100 pessoas, havendo cerca de 40 casos novos para cada 100.000 habitantes por ano.

De acordo com a psicóloga, Talice Ghion, a doença atinge em igual proporção homens e mulheres. “Em geral inicia-se mais cedo no homem, por volta dos 15-25 anos de idade, e na mulher, por volta dos 25-35 anos”, comenta.  

Segundo a psicóloga, não há nada comprovado que leve ao desencadeamento da doença, mas estudos mostram que muitas vezes a carga genética influencia no desenvolvimento da esquizofrenia.

A esquizofrenia apresenta várias manifestações, afetando diversas áreas do funcionamento psíquico.  Os principais sintomas são:

- Delírios: ideias falsas, das quais o paciente tem convicção absoluta.

- Alucinações: são percepções falsas dos órgãos dos sentidos. As alucinações mais comuns na esquizofrenia são as auditivas, em forma de vozes.

- Alterações do pensamento: as ideias podem se tornar confusas, desorganizadas ou desconexas, tornando o discurso do paciente difícil de compreender.

- Alterações da afetividade: muitos pacientes tem uma perda da capacidade de reagir emocionalmente às circunstâncias, ficando indiferente e sem expressão afetiva, por vezes se isolando do convívio social.

- Diminuição da motivação: o paciente perde a vontade, fica desanimado e apático, não sendo mais capaz de enfrentar as tarefas do dia a dia.

Outros sintomas, como dificuldade de concentração, alterações da motricidade, desconfiança excessiva, indiferença, podem aparecer na esquizofrenia.

Segundo Talice, o tratamento da esquizofrenia visa ao controle dos sintomas e a reintegração do paciente. O tratamento da esquizofrenia requer duas abordagens: medicamentosa e psicossocial.

O tratamento medicamentoso é feito com remédios chamados antipsicóticos ou neurolépticos. Eles são utilizados na fase aguda da doença para aliviar os sintomas psicóticos, e também nos períodos entre as crises, para prevenir novas recaídas. A maioria dos pacientes precisa utilizar a medicação ininterruptamente para não ter novas crises”, explica a psicóloga. Já as abordagens psicossociais são necessárias para promover a reintegração do paciente à família e à sociedade. “Os pacientes necessitam em geral de psicoterapia, terapia ocupacional, e outros procedimentos que visem ajudá-lo a lidar com mais facilidade com as dificuldades do dia a dia”, complementa.

Tratamento adequado e medicação diminuem os sintomas, e deve ser realizado durante a vida toda, evitando assim novas crises.

Central de Conteúdo Unidade Tua Rádio Alvorada

Enviar Correção

Comentários

Newsletter Tua Rádio

Receba gratuitamente o melhor conteúdo da Tua Rádio no seu e-mail e mantenha-se sempre atualizado.

Leia Mais