Farmacêutica fala sobre a falta de antibióticos no país
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Farmácias do Rio Grande do Sul e de outros estados brasileiros têm encontrado dificuldades na aquisição de alguns medicamentos, principalmente antibióticos. Realidade que também é enfrentada pelo município de Marau e que tem mobilizado e unido os estabelecimentos. Em entrevista para a Tua Rádio Alvorada a farmacêutica, Renata Garbin, contou que os profissionais de diversas farmácias do município têm se comunicado através de um grupo de whatsapp para direcionar os clientes aos locais onde há a oferta do medicamento procurado.
Segundo ela, o problema enfrentado não tem a ver com gestão nem competência dos profissionais, mas sim, com uma série de fatores que dificultam a compra, produção e logística dos produtos. A falta de medicamentos é percebida desde o início da pandemia e acabou se agravando com o fechamento das fronteiras, do lockdown enfrentado por alguns países e o aumento nos custos de importação. O Brasil, destaca ela, importa a maior parte da matéria prima de países como Índia e China.
De acordo com Renata, as maiores preocupações no momento são com os medicamentos infantis e para síndromes gripais. Também estão em falta produtos utilizados pelas casas hospitalares, como soro fisiológico, injetáveis e alguns medicamentos para o tratamento de doenças raras. Os motivos são parecidos: dificuldades de importação, alto custo de transporte e frete.
A previsão de normalização, segundo as distribuidoras, é de 60 a 90 dias. Já a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde falam sobre uma retomada apenas para o final de 2023.
A entrevista completa com Renata Garbin está disponível no áudio da matéria.
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