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Campanha Abril Lilás alerta para o combate ao câncer de testículo

Baixar Áudio por Camila Agostini

Médico urologista, Herique Perin, esclarece dúvidas e lembra que o autoexame é a principal forma de identificação dos primeiros sntomas da doença

Foto: Júlia Berghetti Xavier / Tua Rádio Alvorada

Promovida pela Sociedade Brasileira de Urologia, a campanha Abril Lilás faz um alerta sobre o câncer de testículo. De acordo com o médico urologista, Henrique Perin, diferente de outras patologias que acometem os homens com mais idade, como os tumores de próstata, por exemplo, o câncer de testículo tem picos de incidência entre os pacientes da faixa etária entre 15 e 35 anos.

O médico destaca que o fácil diagnóstico e os elevados índices de cura estão atrelados à condição de um câncer raro, embora seja importante detectar a doença o quanto antes para evitar estágios mais avançados e complicações.

Entre os sintomas mais comuns, diz o médico, inclui-se o aparecimento de nódulos ou inchaço no testículo. “São sintomas inespecíficos, mas sempre ligados aos testículos. O aumento de volume da bolsa escrotal pode ser repentino, de um lado, principalmente. Além disso, é possível ocorrer uma sensação de peso ou aparecimento de caroços, por exemplo”, explica o urologista.

O autoexame é a principal indicação. “Durante o banho, a água morna auxilia apara o relaxamento da musculatura”, lembra dr. Henrique. Segundo o médico, o homem deve apalpar os testículos, observando qualquer aumento de volume que, geralmente, é indolor. Outros sinais que estejam relacionados a possíveis desproporções entre um lado e outro também precisam ser monitorados.

Quando descoberto em estágios iniciais, este tipo de câncer tem taxa de cura que passa de 95% . Na maioria dos casos, o tratamento requer a retirada do testículo em que a doença se manifesta.  “A partir da análise dos parâmetros de invasão, o tratamento, chamado de complementar ou adjuvante, é definido, podendo ser, inclusive, quimioterápico. Para tanto, também são utilizados marcadores de sangue e tomografias.

Ouça a entrevista completa no player de áudio.

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