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Marau amplia ações de combate ao Aedes Aegypti

por Camila Agostini
Foto: Comunicação Prefeitura Marau

Marau registrou em 2016 mais de 55 focos do mosquito Aedes Aegypti em menos de um mês de trabalho de campo. Em 2014 foram encontrados 58 focos no decorrer de todo o ano e em 2015, esse número passou para 202.

Entendendo a necessidade de ampliar as ações de combate ao mosquito transmissor de doenças, a Secretaria Municipal de Saúde, através do setor de Vigilância Ambiental em Saúde, promoveu reunião com a presença de representantes da 6ª Coordenadoria Regional de Saúde, de Passo Fundo.

O encontro foi realizado na manhã desta quinta-feira, 11/02, na sala do Lazer e Convivência, onde estiveram reunidos agentes de saúde, agentes de endemia, médicos e enfermeiros das Unidades Básicas de Saúde de Marau e do Hospital Cristo Redentor.

Segundo a médica veterinária Marli Favretto, coordenadora do setor de Vigilância Ambiental em Saúde da 6ª Coordenadoria, o quadro desenhado pelos casos suspeitos e confirmados de dengue, zika e chikungunya exige que um alerta se torne cada vez mais insistente: “não podemos deixar o mosquito nascer”. “Um mosquito que mede menos de um centímetro pode matar e o melhor que temos a fazer é não permitir que ele nasça, ou seja, eliminar qualquer acúmulo de água parada”, reiterou a coordenadora.

Conforme destaca a veterinária, além de reforçar o diálogo sobre como se comporta o Aedes Aegypti, os profissionais de Saúde são monitorados para que conheçam melhor as doenças transmitidas pelo vetor e repassem as informações à população, que também possui a responsabilidade de manter o ambiente livre das condições em que o mosquito se prolifera.

Com a expansão da faixa endêmica, através de Portaria, o Governo do Estado autorizou os agentes de saúde para que atuem até 20h semanais como agentes de endemia, promovendo, durante as visitas domiciliares, ações de combate aos criadouros do inseto e de orientação sobre as doenças transmitidas por ele. Assim, em Marau, os 12 agentes de endemias ganham apoio de mais de 30profissionais, aproximadamente, para a efetivação deste trabalho.

O zika vírus tornou-se uma preocupação mundial. O avanço da microcefalia ligada à doença nas Américas foi considerado uma emergência internacional, recentemente, pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Nesta quarta-feira, 10/02, o Ministério da Saúde confirmou a terceira morte relacionada ao vírus no Brasil. O paciente era uma jovem de 20 anos, do município de Serrinha, no Rio Grande do Norte. Ela ficou internada em Natal durante 11 dias com problemas respiratórios. A morte foi em abril do ano passado, mas o resultado dos exames saiu apenas agora.

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