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Romaria da Terra promove debate pela terra e pelo uso consciente dos recursos naturais

por Ana Lúcia Jacomini

Promovido pela CNBB Sul, o evento será realizado na Fazenda Annoni em Pontão

Essa é a terceira Romaria na Arquidiocese de Passo Fundo, que já sediou o evento em Casca e em David Canabarro
Foto: Divulgação/Arquidiocese de Passo Fundo

Na terça-feira, 28/02, a Fazenda Annoni – primeira ocupação brasileira de famílias organizadas dentro do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, localizada em Pontão – receberá milhares de romeiros para a 40ª Romaria da Terra do Rio Grande do Sul. A edição comemorativa do evento, que acontece sempre na terça-feira de Carnaval por ocasião do aniversário de morte de Sepé Tiaraju – defensor das terras do Rio Grande do Sul, será norteada pelo tema “Romaria da Terra: 40 anos de luta e memória das conquistas” e pelo lema “Terra de Deus, terra de irmãos”.

Um dos organizadores do evento deste ano, Padre Arnildo Fritzen, é um veterano das romarias e também uma das pessoas que ajudou a organizar a ocupação da Fazenda Annoni, em outubro de 1985. Segundo ele, atualmente a Romaria da Terra está voltada não apenas para o acesso à terra e sim para o uso consciente e sustentável dos recursos naturais.

O evento está sendo organizado desde o mês de maio do ano passado, por representantes da Comissão Pastoral da Terra do Rio Grande do Sul (CPT-RS), da CNBB Regional Sul III, da Arquidiocese de Passo Fundo e do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra que, em reuniões ampliadas, debatem sobre a atual situação agrária do país e, ainda, planejam os momentos que farão parte do encontro deste ano.

Paralelo a Romaria da Terra, acontece o Acampamento da Juventude que, desde 2005, antecede o evento, buscando debater, refletir e celebrar o tema proposto. O acampamento é um espaço sócio-político-formador que surgiu por iniciativa da própria juventude. Neste ano, na Fazenda Anonni, os jovens vão refletir o tema “Juventude construindo um projeto popular” e o lema “Prefiro morrer na luta do que morrer de fome” – em memória à Roseli Nunes, militante da luta pela terra morta em um protesto, em 1987.

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