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Razões da Fé aborda tema Igreja, ética e política

por José Theodoro

Uma visão de como deve ser a política na sua verdadeira etimologia para o bem do povo

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Foto: Divulgação

Neste domingo, o programa Razões da Fé vai falar sobre Igreja, ética e Política, com os convidados, Ivo Poletto - Assessor Nacional do Fórum Social de Mudanças Climáticas, licenciado em Filosofia, Ciências, Letras e Teologia. Educador popular e coordenou cursos de assessores para movimentos sociais e pastorais da Comissão Pastoral da Terra da CNBB e da Cáritas Brasileira. João Lucas Inácio, professor de Sociologia na Universidade de Caxias do Sul, cientista político e doutorado na área. Padre Adilson Zilio, coordenador diocesano da Cáritas e das pastorais sociais da diocese de Caxias do Sul.

O programa vai ao ar às 22h na RedeSul de rádio, São Francisco de Caxias do Sul, Fátima de Vacaria, Cacique de Lagoa Vermelha, Alvorada de Marau, Veranense de Veranópolis, Garibaldi de Garibaldi, Maristela de Torres, Sarandi de Sarandi, Cristal de Soledade, Rosário de Serafina Corrêa, Aurora de Guaporé, Cultura de Campos Novos. Transmitem também esse programa a rádio Miriam de Farroupilha e Webradio Migrantes.

Texto para reflexão

A relação entre Fé e Política na história do cristianismo é uma relação antiga, feita de altos e baixos. Construída ora sob o signo da colaboração, ora delineada sob fortes conflitos. Olhar a histórica relação entre fé (cristã) e política é procurar a política, mas é também procurar a fé. Mais ainda, é relacionar-se com as simbioses (felizes e infelizes), os símbolos comportamentais, institucionais e cotidianos que compõe na especificidade desta relação. De antemão, verifica-se que a porta de acesso e de diálogo com a relação estabelecida entre o cristianismo e política é o aspecto ético. Mesmo quando desconsiderada a causa de lutas violentas a causa de status quo e de poder, é o aspecto moral e valorativo aquele que se sobressai, por realização, aspiração ou refuto. Desde o princípio, esta relação implicou avaliação do comportamento. A vida na polis não é indiferente a espera de salvação, especialmente quando a vida pública é terreno fecundo para a vivência da fé.

Os cristãos das primeiras comunidades, por exemplo, estavam particularmente marcados pelo fenômeno da descoberta e aprendizado de uma nova identidade: “as Igrejas de Deus”, “os santos”, “filhos de Deus”, “Irmãos e irmãs”, “aqueles pelos quais Cristo morreu”. Ou seja, mais do que conversas, o convertido convergia à vida para um novo modelo de comportamento, de caráter (identidade moral), ou seja, para uma nova postura moral, para uma nova fundamentação ética. Eles formavam aquilo que alguns estudiosos identificaram por “Comunidades de discurso moral” ou “Comunidades de caráter”, pois o aspecto moral era acentuadamente colocado na justificação da mudança de comportamento.

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