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Arquidiocese divulga nota em memória ao primeiro ano do assassinato do padre Eduardo Pegoraro

por Ana Lúcia Jacomini

Leia, abaixo, a íntegra do documento assinado por Dom Rodolfo

Padre Eduardo era pároco de Tapera
Foto: Reprodução/sistemaepu.com.br

A Arquidiocese de Passo Fundo, reunida em Assembleia Arquidiocesana de Pastoral, na paróquia Sagrado Coração de Jesus, no dia 21 de maio, manifesta que ainda se sente abalada pelo trágico assassinato do padre Eduardo Pegoraro, ocorrido no dia 22 de maio de 2015. Um jovem padre, que atuava na formação dos seminaristas do Seminário Menor Sagrado Coração de Jesus e pároco da paróquia Nossa Senhora do Rosário da Pompéia de Tapera.

O crime teria sido motivado por ciúmes, ação injustificada perante a ética e à Sagrada Escritura, que diz: “Não matarás” (Ex 20,13) e “O homicida responderá perante o tribunal; todo aquele que se encher de cólera contra o seu irmão responderá perante o tribunal. Quem chamar seu irmão de inútil, responderá perante o Conselho. Quem o chamar de louco incorrerá na pena do fogo” (Mt 5,22). Portanto, a vida de um irmão/a precisa ser respeitada.

Relembre o fato clicando aqui.

Recordamos, outrossim, com alegria, do testemunho do padre Eduardo, da sua busca ao seguimento a Jesus Cristo, de sua força e do seu vigor físico, da sua dedicação à causa da evangelização, do seu empenho na formação seminarística e da sua alegria de estar entre os irmãos do presbitério. O lema de sua ordenação: “Ide e anunciai o Evangelho” (Mc 16,15) estava sendo efetivado no pastoreio da paróquia de Tapera, despertando muita esperança, até que foi interrompido naquela trágica manhã de 22 de maio de 2015.

Passado um ano de seu assassinato, estranhamos a morosidade da justiça e o fato de o assassino confesso estar em liberdade, além da frustração da expectativa de que houvesse justiça para que este fato não venha a fundamentar a cultura da impunidade e de atos que atentam contra a vida. Como Igreja, partilhamos a perplexidade e o constrangimento da população em geral diante à ideia de que “nada aconteceu” e de determinadas posturas que banalizam a vida. Confiamos que a justiça seja eficiente e ágil.

A Arquidiocese de Passo Fundo mantem o compromisso de se empenhar na prática de fazer o bem, vivendo a misericórdia, buscando a justiça e superando os conflitos através do diálogo e da prática da não-violência ativa e da ajuda mútua.

Arquidiocese de Passo Fundo/ 22 de maio de 2016

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