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Noviços Capuchinhos recebem o hábito pela primera vez

por Ana Lúcia Jacomini

Seis jovens receberam, na festa de Nossa senhora de Guadalupe, a vestimenta

Foto: Divulgação

Na manhã da terça-feira 12, na capela do Convento São Boaventura em Marau, foi realizada a vestição dos seis noviços capuchinhos da província do Rio Grande do Sul, da custódia São Francisco e Delegação do Haiti. A celebração foi presidida pelo conselheiro provincial frei Miguel Debiasi, e concelebrada pelo mestre de noviços frei Genésio Fracasso, e os freis residentes da fraternidade.

O conselheiro provincial frei Miguel Debiasi salientou durante a celebração o sentido do Habito. “Ao longo da história da Igreja, o hábito dos religiosos teve uma importância, porque os religiosos são chamados a uma vida de total consagração a Deus e a manifestar e a testemunhar publicamente sua consagração.

O Concílio Vaticano II afirma que “o hábito é sinal de consagração” (Perfectae Caritatis, n. 17). Para Francisco de Assis, a perfeita caridade passa pela vida fraterna e pelo amor aos pobres. O habito religioso capuchinho é sinal para o religioso expressar sua consagração e pôr em evidência sua missão, viver o Evangelho que passa pelo amor ao pobre.

Para Francisco vestir o santo hábito é sinal de sua consagração e testemunho de sua pobreza. O habito não é uma decoração, status, poder. Mas, a evidência do chamado e da escolha feita livremente. O hábito dá identidade e especial pertença a Deus, a um grupo de consagrados.

Vestir o hábito é vestir-se como uma segunda pele. Dizia São Francisco de Assis que só com a presença do religioso vestido com seu santo hábito já se prega. O hábito faz referência a uma realidade mais profunda, interior, espiritual, que é o fato de pertencer a Cristo. Ao deixar as vestes comuns para vestir o hábito, o capuchinho manifesta que deixa a forma de viver da maioria das pessoas, para abraçar o mesmo modo de vida de Cristo: casto, pobre e obediente.

O hábito capuchinho é um sinal e como tal faz referência a uma realidade mais profunda, interior, espiritual, que é o fato de pertencer a Cristo, a união íntima com Ele. Quem veste o hábito manifesta na realidade que se revestiu de Cristo. Todo batizado se reveste de Cristo com o batismo, mas muito mais ainda o religioso, porque consagra toda sua vida a uma união mais perfeita com Ele.  Para Francisco o habito também é sinal de protesto contra o mundo, a sociedade corrompida que faz mal.

Para Francisco o hábito é uma lembrança de seus deveres: o religioso tem grandes deveres diante do mundo e da sociedade. Para Francisco o habito pode ser um sinal de liberdade: somos livres quando vivemos o chamado de Cristo. Em Cristo não tem cordão que prende, liberta, move em seu amor.

Os noviços estarão em Caxias do Sul nesta quarta-feira, para realizar a Benção do Natal na praça, será sua primeira aparição pública com o novo habito.

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