Marau foi o segundo município da região Norte do Rio Grande do Sul – após Soledade - a aderir ao movimento das Cidades Educadoras. Por isso também, nos dias 19 e 20/05, o município sedia o III Encontro de Cidades Educadoras.

Na manhã de sexta-feira, 20/05, educadores de diversos municípios estiveram reunidos nas dependências do Cesurg para a realização de práticas integrativas e troca de experiências. Importante tarefa para a comunidade escolar que, através de ações multidisciplinares, reúne esforços na missão de transformar os espaços públicos das cidades em esferas de convivência com motivação pedagógica. “Está entre os desafios da Carta Inicial, em que constam os princípios básicos pelos quais se deve reger o impulso educativo da cidade, a mobilização comunitária para que em diferentes setores possamos gerar a devida intencionalidade pedagógica, além das escolas, para uma efetiva elevação cultural”, destaca a Profa. Dra. Adriana Dickel – ouça entrevista no player de áudio -  uma das líderes do projeto Cidade Educadora na Universidade de Passo Fundo, integrante da Associação Internacional das Cidades Educadoras (AICE) com sede em Barcelona/Espanha .

Pensar a cidade a partir das suas possibilidades é a máxima seguida pelos cerca de 500 municípios, em 36 países, que já aderiram ao projeto. Um dos propósitos da Rede Brasileira de Cidades Educadoras é, aliás, motivar novas adesões. É o que afirma a secretária de Educação de Curitiba, Maria Sílvia Bacila, integrante da coordenação da rede. Em Marau, a gestora conduziu parte da programação do encontro que encerra na tarde desta sexta-feira, com atividades na Casa da Cultura. Neste sentido, por ser um dos primeiros municípios a aderirem ao projeto, Marau já é referência para o reconhecimento dos princípios da carta e demais ações e iniciativas do programa de repercussão intenarcional.