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Balanço sobre a relação econômica entre Brasil e Alemanha

por Guilherme de Abreu

Confira o texto do mestrando em administração Rodrigo Ferneda

Na última semana, a mídia apresentou a afirmação do acordo comercial de cooperação entre Brasil e Alemanha, com investimentos na área de tecnologia, educação e infraestrutura e também por ser considerado um importante marco para a adesão do Brasil na área de pesquisa, com transferência de tecnologia da pesquisa para as empresas, fortalecendo a capacidade de inovação das pequenas e médias empresas e possibilidade de exportar para outros países do território.  

De um ponto de vista econômico, os acordos internacionais têm a finalidade de criar estruturas que ativam as relações comerciais, sociais e políticas entre os países membros. Essas organizações estão presentes em todas as partes do planeta, atuando em forma de blocos econômicos, países que discutem a economia global, por meio de regras e acordos para o comércio internacional, que visa controlar a produção e venda de um determinado produto.

Diante da instabilidade econômica que o País se encontra esse acordo possibilita a entrada de empresas alemãs para investir no Brasil, mas é necessário um conjunto de regras que tornem o investimento um pouco mais interessante do que poderia ser hoje e que seja promotora do crescimento e desenvolvimento econômico, social e sustentável, intensificando, assim, a importação e exportação de produtos. A Alemanha é um dos 32 mercados prioritários do Plano Nacional de Exportações determinado pelo Governo Federal.

Para as exportações brasileiras, inclusive a nossa economia local, o mercado alemão é extremamente importante, posicionando-se como o maior comprador de produtos brasileiros da indústria de transformação. Os produtos manufaturados no município de Marau, como soja e óleo de soja, couros, carnes preparação e conservas alimentícias, totalizaram US$ 266.126 no primeiro semestre de 2015, um acréscimo de 4,25% em relação ao primeiro semestre de 2015. Em termos estaduais e nacionais complementa-se a exportação de automóveis, o fumo e calçados, máquinas elétricas. (Midic, 2015)

Em relação às importações o primeiro semestre de 2015 totalizou um valor de US$ 596.863, um acréscimo de 48% em relação ao mesmo período de 2014. Entre os principais produtos são: metais e borracha, lâminas de aço, máquinas e aparelhos para esteira, extrusoras para borracha de plástico e maquinas e aparelhos mecânicos. (Midic, 2015)

Um dos benefícios para a nossa economia local, é a expectativa de melhora ou mesmo manutenção do volume de exportações e importações. Em uma perspectiva otimista, para que as adaptações que estão sendo realizados na atualidade no Brasil compara-se com a situação que a Alemanha vivenciou a alguns anos, superando a recessão econômica, situação esta que é necessário enfrentar diante dos efeitos da inflação, desemprego, redução do consumo, aumento das taxas de juros.

Por outro lado, cria-se outro cenário positivo de que haverá condições de integração de tecnologia da informação de ponta ao processo produtivo, trocar experiências em políticas públicas e apoiar parcerias entre empresas e institutos de pesquisa dos dois países, como por exemplo, pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e novos mercados. Quando um País como o nosso está diante de recessão, à cooperação é uma forma de buscar meios de investimento com o estabelecimento de trajetórias que visa recuperar o pleno emprego, em médio e longo prazo, que de certa forma as políticas de estabilização devem ser duradouras, pois constantes devem ser os investimentos empresariais responsáveis pela prosperidade econômica.

Texto: Rodrigo Ferneda, mestrando em administração

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