Neste sábado, 25/05, ocorre a terceira edição do evento Balbúrdia. Promovido pelo Depósito 146, o momento, dessa vez, tem um tom de adeus. “Vem como uma despedida do nosso querido amigo Marcelo Ajalla”, explica o artista visual e idealizador da galeria independente, Giovano Durante. 

Baixista da Lapso e participante dos eventos do Depósito 146, Marcelo Ajalla está se mudando de Passo Fundo. “Rolou essa ideia de fazer uma terceira edição como despedida para ele e aproveitar para fazer um encontro de músicos, artistas e pessoas interessadas.” 

Misturando música experimental e arte visual, a exposição ocorre a partir das 16h na Rua Anchieta, nº 146. A entrada é franca, mas é possível fazer doações para os afetados pelas enchentes, que serão repassadas a entidades responsáveis – no momento, a prioridade é para sal, açúcar e arroz. 

Contribuição espontânea 

Apesar da proposta de criação espontânea do evento, o Balbúrdia tem alguns nomes confirmados para esta terceira edição. “Confirmação tem eu, Giovano Durante, e a Tauane Rangel. Juntos, a gente tem o grupo Garatujas, que é um dos grandes propulsores desses eventos que eu venho organizando aqui.” 

A proposta, contudo, é de que artistas e público geral participem de forma espontânea do evento. “Fica aberto. A ideia é conseguir estimular no momento que a coisa aconteça. Então, esse evento não tem nenhuma atração confirmada, mas tem, por exemplo, algumas pessoas.” 

É provável que estejam presentes artistas de diferentes municípios da região. É o caso dos passofundenses Guilherme Moojen, Daniel Confortin e Alanis.Exe, dos carazinhenses Ezra Dominique e Roger Abreu, além dos marauenses Rafael Vinicius Vieira e Gabriel Luppi. “Não é nada fixo, porque é um evento que foi todo organizado e chamado de poucos dias.” 

Fazendo Balbúrdia 

Balbúrdia é o nome de uma série de eventos do Depósito 146, focados na produção musical experimental. A ideia é fazer uma espécie de ensaio aberto, brincando com sons junto de uma banda ou músico convidado. A proposta é que esses eventos contem com o convite do grupo Complexo Garatujas. 

Seguindo o padrão dos eventos da sequência, o momento deve contar com a exposição do acervo de artes já presente no Depósito e algumas outras experimentações. “Provavelmente, vai ter pintura coletiva com uma tela disposta para se pintar”, explica Giovano. 

Segue o convite para a arte espontânea. “A ideia é que o pessoal também se encoraje, dessa vez, a ler poesias, enfim, textos próprios, autorais... Uma coisa bem orgânica. É para ser uma coisa que flua, assim. Para ser uma coisa de estimular a criação de cada um.”