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Orquestra de Passo Fundo terá concerto com Mayumi Katagiri

por João Pedro Varal Tartari

Evento é na noite desta segunda-feira, 23/12, às 20h

Foto: Michel Sanderi

Nesta segunda-feira, 23/12, Passo Fundo será cenário de uma apresentação especial. É um Concerto de Natal, que ocorre no Teatro Múcio de Castro a partir das 20h. O momento reúne artistas do Coro Ressonare e da Orquestra de Câmara Colaborativa de Passo Fundo, incluindo a violinista marauense Mayumi Katagiri. 

“Um pouquinho depois de eu ter entrado na faculdade de música que o pessoal começou a movimentar assim, ali na UPF para montar uma Orquestra”, explicou Mayumi ao Página Rosa, quadro de Cultura da Tua Rádio Alvorada, como chegou à Orquestra de Câmara. “Foi uma prática importante, assim. Para quem está na trajetória de querer estudar prática orquestral é muito bacana e desenvolve outras habilidades.” 

A regência é do maestro passofundense Ademir Camargo, em um grupo formado, principalmente, por instrumentos de corda. “A primeira parte é um concerto grosso, um concerto escrito para orquestra de cordas e, depois, a gente segue, então, com participação de cantores de Passo Fundo”, explicou ao Página Rosa. “Eles vão cantar três árias de óperas, e, aí, sim, o coro passa a fazer parte.” 

O ingresso para acompanhar o espetáculo tem custo de R$ 30,00 completo, com possibilidade de meia entrada para estudante. “A gente não está com nenhum apoio de nenhuma lei”, reforçou Mayumi “Então, a gente conta com o apoio da comunidade mesmo. Porque é bonito, música é lindo – mas é um trabalho, né.” 

Um libreto recheado 

As peças a serem apresentadas fazem parte da obra de Mozart, de Vivaldi, de Händel, de Karl Jenkins e de John Leavit, além de uma série de canções natalinas. “Temos dois clássicos que nunca podem faltar quando você junta coro e orquestra que são o ‘Glória’ de Vivaldi e o ‘Aleluia’ de Händel”, comentou Ademir. “Esses, se você juntar coro e orquestra em um palco e não tocar essas, fica aquela sensação de que faltou alguma coisa no concerto.” 

Vale ressaltar que o termo “ária”, na perspectiva da ópera, descreve uma peça escrita para um cantor solista. A palavra é usada, de forma abrangente, para obras para dois cantores (o duo, ou dueto) e até mais intérpretes, bem como para partituras designadas para peças instrumentais para orquestra ou solo. 

O maestro, ainda, antecipou outras peças. “A gente vai fazer três árias, uma delas é de uma ópera de Mozart chamada ‘As Bodas de Fígaro’: a ária ‘Voi Che Sapete’. A gente vai cantar uma ária que ficou muito conhecida num filme chamado ‘Farinelli’, que conta a história de um castrato italiano e é a ária ‘Lascia Ch'io Pianga’ de Händel. Também de Händel, uma ária cantada por um tenor chamada ‘Ombra mai fu’. O restante, só para quem for no concerto.” 

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