Gabrielly Paz fala sobre as tendências da arte em Miami
Artista passou a ser representada por galeria estadunidense em dezembro
Em viagem internacional, a pintora marauense Gabrielly Paz vem participando de eventos de arte em Miami. Ainda em dezembro de 2024, ela anunciou, em primeira mão ao Página Rosa, quadro de Cultura da Tua Rádio Alvorada, que passaria a ser representada por uma galeria dos EUA – Aura Copeland Gallery de Miami.
A artista visual marauense participou da Semana de Arte de Miami, a Art Basel Week e, aqui para a emissora, descreveu suas percepções sobre as tendências internacionais. “Eu vejo que o povo clama, novamente, pela arte figurativa pela arte com significado, com sentido, o povo está clamando por isso”, afirmou.
Um dos principais apontamentos de Gabrielly é o grande número de trabalhos de arte contemporânea. “E o que é a arte contemporânea, né? Ela tem muito significado por trás, mas você só percebe se você realmente presta muita atenção naquilo.”
Entre os destaques da artista no campo do contemporâneo, a mescla entre a arte tradicional e a arte digital em uma mesma obra. “Uma tendência que eu vi: muitas pinturas abstratas em conjunto com tecnologia. Eu conheci artistas maravilhosos da Suíça, até, na minha exposição, assim, galeristas, e tinha esse artista. E são, por exemplo, pinturas, mas tem multimídia, tem telas de computador na pintura e elas interagem com você.”
O trabalho com escultura também apresenta diferenças. “Antigamente, as esculturas todas eram com bronze, com materiais menos diferentões”, contextualiza. “Hoje em dia, tem muita miçanga, tecido, diferentes materiais, que são mais interagíveis com o público. Isso eu achei super tendência, porque tanto no Art Basel, quanto no Red Dot, em outras art fairs que eu fui, tinha muita, muita arte com linhas e com coisas têxteis.”
Todas esses elementos influenciaram de forma sutil o novo quadro da Gabrielly, “Silver Linings”. “Eu vi que tinha muitos objetos colados nas telas, então eu colei pérolas na minha tela. Eu colei no brinquinho, fiz, tipo, uma lagrimazinha com pérola no vestidinho dela e fui colocando várias ao redor, assim, da obra. Foi o meu ‘vamos sair da caixa’.”
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