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Dançarinos do CTG Sentinelas do Pago recebem convite para evento internacional

Baixar Áudio por João Pedro Varal Tartari

Eduarda Chimento e João Gabriel Portela Campos participaram da abertura do 1º Danzpare Juvenil Brasil

Foto: João Pedro Tartari/Tua Rádio Alvorada

Surpresa na abertura do 1º Danzpare Juvenil Brasil. Além dos casais já confirmados no Festival Internacional de Dança Patrimonial em Pares, dois marauenses abriram as danças em dupla na noite de terça-feira, 05/11. Eduarda Chimento e João Gabriel Portela Campos, bailarinos do CTG Sentinelas do Pago, abriram o evento internacional. 

“Acho que foi muito importante para nós, foi uma experiência nova, muito legal”, afirmou a dançarina Eduarda Chimento. “Eu adorei fazer parte disso. Conhecer culturas diferentes e falar com pessoas diferentes. Foi muito importante mesmo. Foi muito gratificante abrir o palco mostrando a nossa cultura que a gente vem desempenhando desde pequenininhos.”  

“Eu achei uma experiência diferente”, comentou o dançarino João Gabriel Portela Campos. “Isso vai agregar muito na nossa dança, pois a gente vê os outros dançando e agrega em nós mesmos isso.” 

À Tua Rádio Alvorada, os dançarinos contaram sua história. “Eu participo [do CTG] desde os quatro aninhos”, lembrou Eduarda. “Eu vim dançando na invernada e, agora, eu sigo só com a dança de salão. A gente tem uma trajetória muito bonita, com muitos prêmios, muitas conquistas e muito trabalho também.” 

“Eu comecei a dançar com os meus três anos e venho até os 16”, contou João Gabriel. “São longos 13 anos de dança e sem parar um ano. É muito gratificante.” 

Um convite surpresa 

Durante entrevista com a dupla, a reportagem cultural da emissora recebeu um contato surpresa do diretor técnico do Danzpare Brasil, Paulo Dutra. “Gostaria de dar uma notícia em primeira mão sobre a Duda e o João”, afirmou. “A direção do Danzpare gostou tanto [da apresentação] que, brevemente, vai convidar eles para visitarem um país e participarem de um festival.” 

O diretor deu outros detalhes com exclusividade. “Em Marau, nós do Danzpare Brasil havíamos convidado o João e a Duda. Nos encantamos com o trabalho deles, pela interpretação brilhante que eles têm, e vamos continuar o trabalho com eles, agora. Brevemente, eles vão receber um convite para visitar um país e participar de um Danzpare Internacional” 

“Eu acho que vai ser muito importante”, afirmou Eduarda . “Eu fico muito feliz, porque é uma experiência nova e única, com certeza.” Ela foi complementada por João: “Eu também. A gente tinha conversado sobre isso, vai que a gente seja chamado, né. É muito gratificante e é legal ver que o nosso trabalho está dando certo.” 

O segundo juvenil 

A edição que começou em novembro é a 2ª realização da versão juvenil do festival – a primeira em outra faixa etária foi no Panamá em 2022. O Juvenil é uma derivação do Festival Internacional de Dança Patrimonial em Pares, realizado com jovens entre 14 e 17 anos.  

Paulo Dutra detalha o motivou a nova versão. “Como há uma necessidade de se preservar as culturas dos povos, não só aqui, mas no mundo todo, a entidade Danzpare (filiada à Unesco, ao FIDAF, que é a Federação Internacional de Festivais de Dança) optou e resolveu fazer esta modalidade, este formato juvenil, para a continuidade da cultura e para a preservação.” 

“Nós já vínhamos, há diversas edições, aqui, há muitos anos, fazendo o Danzpare Adulto”, lembra o diretor técnico. “Através do Danzpare Internacional e do Folk International Group, que dirige essa agremiação, que surgiu a ideia de fazer o Danzpare Juvenil.”

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