No dia 25 de novembro comemora-se o “Dia Internacional Pela Eliminação da Violência Contra a Mulher”, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU), no ano de 1999. O dia escolhido é referência e homenagem às irmãs Patria, María Teresa e Minerva Maribal, que foram violentamente torturadas e assassinadas, em 1960.

Também conhecido como “Dia Laranja”, a data visa denunciar as diversas formas de violência praticadas contra “as mulheres e meninas, bem como, mobilizar a sociedade e estimular a elaboração e a execução de políticas públicas que apoiem a causa”.

De acordo com a Lei Maria da Penha são trabalhados cinco tipos de violência:  violência física, violência sexual, violência moral, violência psicológica e violência patrimonial. Para que as pessoas possam entender melhor e conhecer seus direitos o Centro de Atendimento à Mulher oferece apoio e instrução. 

Apitaço

Em Marau, como apoio ao tema, foi realizado na sexta-feira, 24/11, na Praça Dr. Elpídio Fialho, o terceiro “Apitaço Violência Contra a Mulher, não silencie, faça barulho”. O encontro é iniciativa do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) e reuniu diversos setores da sociedade, que com apitos, buzinas e sinais sonoros chamaram atenção para a causa.

A psicóloga e coordenadora do Centro de Atendimento à Mulher, Géssica Zardo, explica que a violência não é só física. “Entende-se que a violência sexual e a violência física não são o início da agressão, nenhuma violência inicia já com um soco ou algo mais intenso”, comenta Géssica.

A psicóloga fala ainda sobre o Ciclo de violência. “Inicia com uma violência mais sutil, que nem sempre é entendida como tal, para ir para o ciclo mais intenso como agressões físicas e até mesmo o feminicídio.”