Fenômeno que ocorre no Brasil há aproximadamente cinco anos, a chegada de estrangeiros no país em busca de melhores condições de vida criou um novo cenário de convivência entre os povos. Estima-se que desde 2012, só no Rio Grande do Sul, são mais de 15 mil os imigrantes que desembarcaram no estado, sendo que mais de 10 mil deles são originários do Haiti. Entre os mais numerosos estão também os senegaleses.

Por conta da crise que ameaça a instabilidade econômica e política do Brasil, muitos estrangeiros integram os crescentes índices de desemprego registrados nos últimos dois anos. Muitas vezes, a entrada dessas pessoas no mercado de trabalho é barrada pela dificuldade de comunicação e familiaridade com a língua portuguesa. Em Marau, projeto idealizado pela Pastoral da Acolhida do Imigrante tem como principal objetivo minimizar esse embate. Para tanto, em parceria com o Colégio Cristo Rei, mantido pelas irmãs Franciscanas de Maria Auxiliadora, a Pastoral viabiliza aulas de português, que contribuem para que os imigrantes estabelecidos em Marau ampliem os conhecimentos sobre o português e se comuniquem melhor. Cerca de 60 estrangeiros participam das aulas, distribuídos em 4 turmas. Cada aula têm duas horas de duração.

No estúdiao da Rádio Alvorada, o projeto foi apresentado pela coordenadora da Pastoral,  Fabiana Matana Rizzardo, que esteve na emissora acompanhada das voluntárias, Juliana Bonamigo e Silvia Betto, das professoras do Colégio Cristo rei, Irmã Clarice Bisol e Francisca Rodrigues, e dos estrangeiros Youssou Diop (senegalês) e Sarwel Louis (haitiano). Durante quase uma hora, o grupo contou como este projeto, intitulado Rompendo Barreiras, está colaborando para a permanência dos imigrantes em Marau. Ouça o áudio no player