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Veterinário explica o que mudou, após o registro de Mormo no Estado

por Ana Lúcia Jacomini

Tradicionalistas chegaram a temer a não realização de desfile na Semana Farroupilha

A incidência de mormo no Rio Grande do Sul modificou algumas normativas do Plano Nacional de Sanidade Equina. O objetivo é evitar o avanço da doença infectocontagiosa, que atinge os cavalos. O tema chegou a causar preocupação nos tradicionalistas, perante a possibilidade de não haver desfile com animais, na Semana Farroupilha deste ano.

Porém, o médico veterinário Luiz Gustavo Alves, do Galpão da Amizade, tranquiliza informando que o trânsito de animais não está proibido. Na verdade, segundo ele, há apenas o reforço da necessidade de documentos que comprovem a sanidade dos cavalos. A obtenção da GTA - necessária sempre que o animal for retirado da propriedade - junto a Inspetoria Veterinária, é feita mediante a apresentação de exames que comprovem a ausência do mormo.

O procedimento para a obtenção da GTA - Guia de Transporte Animal, neste período, segundo Alves, é fazer os exames (incluindo o de mormo) nos cavalos, com o profissional de confiança e depois, mediante os resultados, solicitar o documento que autoriza o transporte, na Inspetoria Veterinária.

MORMO

É uma doença infectocontagiosa que acomete cavalos, mas também pode ser contraída pelos cães.  Esta enfermidade é conhecida à vários séculos e no ano de 1968 foi considerada extinta no Brasil. No entanto, estudos sorológicos realizados nos anos de 1999 e 2000 detectaram a presença da doença em alguns estados do país. Já nos Estados Unidos e na Europa, esta doença foi erradicada; na África e Ásia frequentemente é diagnosticada. A infecção por esta bactéria se dá através do contato com fluídos corporais dos animais doentes, como: pus, urina, secreção nasal e fezes. Este agente pode penetrar no organismo pela via digestiva, respiratória, genital ou cutânea (através de alguma lesão), alcançando a circulação sanguínea e indo alojar-se em alguns órgãos, em especial, nos pulmões e fígado. Esta bactéria possui um período de incubação de aproximadamente quatro dias.

O QUE ACONTECEU

Depois de detectar um caso de mormo no município gaúcho de Rolante, no início do mÊs de junho, a Secretaria da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Sul (SEAP) determinou que, desde o dia 3 de junho de 2015, todos os equídeos só podem transitar no Estado com apresentação de exame negativo da doença.

(Fonte: http://mundotradicionalista.com.br/o-mormo-e-a-duvida)

SEMANA FARROUPILHA

Nesta terça-feira, 28/07, acontece mais uma reunião preparatória à Semana Farroupilha 2015 em Marau. Desta vez, todas as entidades estão convidadas e entre os temas da pauta estão a normativa e os procedimentos a respeito das cavalgadas e do desfile de 20 de Setembro.

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