Agricultores familiares já fizeram a entrega da pauta do Grito da Terra para o Governo Federal. Sérgio de Miranda, tesoureiro da Fetag – Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul – acompanhou o ato, em Brasília. A negociação será no final de maio.

Para ele, a pauta da 21ª edição do Grito da Terra Brasil, está dentro da normalidade. As revindicações contemplam uma série de temas. São questões econômicas, por exemplo, como Plano Safra da Agricultura Familiar, com a solicitação de R$ 30 bilhões para o setor, além de sugerirem que os juros permaneçam no mesmo patamar do ano passado.  

Miranda revela que a pauta também abrange questões sociais como a manutenção da assistência técnica e da extensão rural. Habitação Rural e Reforma Agrária, são temas que permanecem na pauta do Grito da Terra já há alguns anos e se repetem agora, em 2015.

O tesoureiro da Fetag comenta, ainda, que a presidente Dilma Rousseff recebeu com bons olhos a pauta do 21º Grito da Terra Brasil. Apesar disso, já deixou claro que não poderá atender a todos os quesitos.

“Esperamos avançar nos itens que se referem a agricultura familiar. O tema do Plano Safra, a garantia de recursos é necessária, para manter o fôlego do agricultor”, afirma Miranda. Ele lembra que neste ano também acontece o Festival da Juventude Rural e a Marcha das Margaridas, ambos em Brasília.