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Expointer teve a marca da superação econômica, diz Sartori

por Aldoir Santos

Exposição teve nove dias de duração

Governador comemorou resultados e disse que o sucesso da feira é uma vitória pelo trabalho de muitas mãos
Foto: Karine Viana/Palácio Piratini

A 39ª edição da Expointer, no Parque Assis Brasil, em Esteio, fechou neste domingo, 04/09, com volume de negócios atingindo R$ 1,92 bilhão. Na coletiva realizada na Central de Imprensa, o governador José Ivo Sartori disse que essa foi “a Expointer da superação econômica”, de acreditar na retomada do crescimento e do país. O secretário da Agricultura, Ernani Polo, ressaltou a parceria com as entidades para que a mostra agropecuária - uma das maiores da América Latina - ocorra de forma harmônica.

Incremento nas máquinas

A venda de máquinas teve incremento de 12,95% em relação ao ano passado. As propostas encaminhadas durante a feira somaram R$ 1, 90 bilhão ante o R$ 1,70 bilhão de 2015. Conforme o presidente do Simers, Claudio Bier, o número superou a meta traçada pela entidade. Atualmente, 66% dos equipamentos agrícolas fabricados no Brasil saem Rio Grande do Sul.  

Venda de animais

A venda de animais foi de R$ 11,77 milhões nos nove dias de feira, ficando 24,97% abaixo da receita obtida em 2015, informou a Federação da Agricultura do RS (Farsul). “É um espetáculo de tecnologias de máquinas e de genética. Traduz tudo o que o Brasil não consegue fazer, e todos colocam seus esforços para haver superação”, definiu o vice-presidente da Farsul, Gedeão Pereira.

O maior volume de vendas de animais veio da raça Crioula, com R$ 8,79 milhões (74% do total). Em oito remates, foram comercializados 280 lotes entre animais inteiros, cotas, embriões e coberturas. O exemplar mais valorizado foi a égua Guria Bragada,  no remate da Estância Vendramin, no dia 25 de agosto, vendida por R$ 350 mil.

De acordo com o diretor administrativo da Federação, Francisco Schardong, o grande destaque neste ano foi a venda de exemplares rústicos. A Feira de Novilhas, promovida pela Farsul, comercializou R$ 990,5 mil. Segundo Schardong, a mostra sinaliza a alta genética que vai ser comercializada nos remates e feiras de Primavera – são 32 programadas nesta temporada.

Agricultura familiar e artesanato

Um dos espaços mais concorridos na feira, o Pavilhão da Agricultura Familiar esteve com seus corredores cheios durante toda a semana. A venda das agroindústrias na Expointer alcançou R$ 2.033.801,66, valor 8% menor que na edição de 2015. "Como tivemos 30 expositores a menos neste ano, em virtude do espaço, considero o resultado semelhante", afirma o presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva. Segundo ele, a chuva insistente e a questão econômica nacional também influenciaram os negócios deste ano. Para 2017, Joel espera a ampliação do setor com a construção do segundo pavilhão da Agricultura Familiar.

O secretário de  Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Tarcísio Minetto, considerou positiva a edição deste ano. "Foi uma boa Expointer, com bom volume arrecadado e uma excelente qualidade dos produtos oferecidos", resumiu. "Além das vendas, ocorreram encontros e entendimentos para desburocratizar a produção das agroindústrias", completou o vice-presidente da Fetag, Nestor Bonfanti.

Na 33ª Expoargs - Exposição de Artesanato do Rio Grande do Sul, as vendas somaram R$ 942.522,80, com a saída de 22.755 peças. O espaço reuniu expositores cadastrados no Programa Gaúcho do Artesanato (PGA) da Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS). As vendas deste ano praticamente se igualaram aos R$ 960 mil movimentados no ano passado.

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