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Caso Rafael: Alexandra Dougokenski é condenada a 30 anos e dois meses de prisão

por Taliane Radaelli

Saiba mais sobre o julgamento e as manifestações populares

Após três dias, o júri de Alexandra Salete Dougokenski, acusada de matar o filho, Rafael Winques, em maio de 2020, encerrou por volta das 23h30 desta quarta-feira, 18/01, no Salão do Júri da Comarca de Planalto, no Norte do Rio Grande do Sul. Os trabalhos foram presididos pela juíza Marilene Parizotto Campagna.

Os jurados do Conselho de Sentença, após ouvir as testemunhas, as pessoas arroladas como informantes e as apresentações de provas e argumentações da acusação e da defesa, decidiram por condenar a mãe, após entender que a ré é culpada pela morte do garoto, na época com 11 anos. Alexandra, que já estava presa, respondeu por quatro crimes: homicídio qualificado, ocultação de cadáver, falsidade ideológica e fraude processual. A pena imposta, no total, foi de 30 anos e dois meses inicialmente em regime fechado.

O Ministério Público comemorou a decisão. A defesa informou que vai recorrer do resultado e pedir anulação do júri. Populares, no entorno do prédio, gritaram “assassina” e “justiça”. Mais informações de como foi o julgamento, da pena e as repercussões do caso serão divulgadas ainda hoje na programação da rádio. 

O júri 

O julgamento iniciou na segunda-feira, 16/01, quando foram sorteados os nomes dos sete jurados. No mesmo dia foram ouvidas parte das testemunhas, como uma professora de Rafael e dois delegados envolvidos na investigação.

No dia seguinte, foram realizadas as sete oitivas das testemunhas que restavam. Estava previsto que oito seriam ouvidas no dia, mas uma policial foi dispensada.

No terceiro e último dia iniciou com o interrogatório de Alexandra. Na sequência, começaram os debates entre acusação e defesa. Na noite desta quarta-feira, 18/01, os jurados se reuniram para decidir desfecho e sentença foi lida.

Manifestações públicas 

Do lado de fora do Fórum, populares comemoraram a condenação da ré. Durante o julgamento moradores de Planalto se manifestaram através de faixas que pediam “Justiça por Rafael” e “pena máxima" para Alexandra. 

Ao final da sessão, os promotores Michele Dumke Kufner, Diogo Taborda e Marcelo Tubino e o advogado Daniel Tonetto, foram recebidos por manifestações de comemoração, abraços e agradecimentos. 

A mãe, o irmão e o filho de Alexandra, que estavam aguardando pela decisão, optaram por não acompanhar a leitura da sentença, assim que foram comunicados da condenação. 

A ré ouviu toda a leitura dentro do salão do júri, junto dos advogados de defesa. 

Fonte: Gaúcha ZH 

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